António Arnaut, «o pai do Serviço Nacional de Saúde» apela à revolta Cívica, diz que o país está em respiração assistida, que não suporta mais cortes e que "o direito à manifestação também é constitucional". E comenta ainda que temos um PM "absolutamente impreparado" e insensível à causa social.
O que vamos fazer? Os portugueses já se manifestam há muito e o número de manifestantes tem sido muito significativo. O que foi mudado? Nada.
O nosso PM não é apenas impreparado e insensível. É, como todos sabemos, surdo para o povo e teimoso para reconhecer a necessidade de mudar de estratégia. Ou seja, tem todas as qualidades de alguém que é pela antidemocracia.
O nosso PM não é apenas impreparado e insensível. É, como todos sabemos, surdo para o povo e teimoso para reconhecer a necessidade de mudar de estratégia. Ou seja, tem todas as qualidades de alguém que é pela antidemocracia.
Independentemente do patriotismo e bondade do Dr. António Arnault, que tem um suporte socialista e maçónico, pois foi Grão Mestre do GOL, a verdade tem de ser repescada, pois não é justo que se esqueçam os obreiros do tão apregoado Serviço Nacional de Saúde, que começou a ser delineado pelo Dec.-Lei 414/71 em 1971, de 27.09, surgindo depois o Dec.-Lei 584/73, de 06.11, que autonomizou o Ministério da Saúde, seguindo-se mais legislação após o 25 de Abril, tendo o Dr. Arnault, que foi 8 meses Ministro dos Assuntos Sociais (23.01.78-29.08.78), feito um despacho em 29.07.1978, que ficou conhecido como o Despacho Arnault, que abre o acesso aos Serviços de Saúde a todos os cidadãos independentemente da sua capacidade contributiva. O SNS torna-se autónomo em 1979 e alarga o seu âmbito a todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica e social (Dec.-Lei 56/79, de 15.09). Depois diversas legislação tem sido produzida até à situação actual. O Dr. Arnault, com todo o respeito que me merece, apenas contribuiu com um despacho importante para o SNS, mas, por ter estado pouco tempo no Governo não teve tempo para fazer mais que isso, os que lhe sucederam é que retiraram do papel o embrião do SNS. Para mais informação, além doutras publicações, pode ser consultado o Portal da Saúde - História do Serviço Nacional de Saúde. É bom que se comece a falar verdade neste país e que seja seguido o princípio "do seu a seu dono".
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