Fiz um bolo,
Não vieste;
Vesti o vestido azul,
Não saímos;
Abri a janela para ver o sol,
Chovia.
Não desisti:
Sentei-me e fiz um poema,
Depois abri a boca
E cantei versos dos outros.
Não estive só
Conversei com a minha alma.
Maria Clotilde Moreira
Muito belo, Clotilde!
ResponderEliminarA solidão é a companheira natural, em muitos momentos da vida. Há os que a pensam e têm a sensibilidade de a sentir e a aprofundar.
ResponderEliminarEstes versos foram feitos talvez há uma dúzia de anos. Apesar das palavras não sinto e nunca senti solidão. Embora goste de conviver também é preciso ocupar os momentos sózinhos para ouvir o silêncio.
ResponderEliminarObrigada pela V/ atenção
Clotilde
Como diz o Fernando Pessoa, o poeta é um fingidor.
ResponderEliminarMuito bonito este poema de Clotilde Moreira.Concordo com a autora, é preciso por momentos estarmos sozinhos para ouvirmos o silêncio que vai dentro de nós.
ResponderEliminarBoa escolha
Abraço