quinta-feira, 25 de abril de 2013

O país precisa de um novo Governo

A nível nacional, é já claro o falhanço político da actual coligação de direita e a urgência em abandonar a política de austeridade. Sente-se que quem governa tem uma agenda confusa e um calendário político que não se move pelo serviço público.
O PS tem assumido a sua responsabilidade para com a situação dramática do país, apresentando propostas alternativas, com o objetivo de demonstrar sinais de esperança, de futuro e de confiança para com quem mais tem sofrido e mais sacrifícios tem realizado.
É necessário sublinhar a importância do Estado Social, de um Estado solidário, generoso, que pretende a criação de uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais responsável.
Há uma alternativa política, um projecto opcional, à política desastrosa do actual governo de coligação do PSD e CDS-PP, que governa o país.
Para o efeito, não se pode governar como tem feito o executivo da actual coligação, isto é, de forma episódica, à vista, comprometendo e amarrando ainda mais o futuro das instituições e das pessoas e diminuindo o seu horizonte de oportunidades.
É, por isso, que pensamos que primeiro é básico alertar a população para a necessidade de uma gestão nacional diferente. Uma gestão preocupada com a difícil situação em que nos encontramos, é verdade, mas onde não vale tudo. Devemos preocupar-nos com uma gestão que moralize a prática política. Para o efeito, é necessário retomar a política de utilização rigorosa, planeada, racional e sustentável dos dinheiros públicos.
Estamos, assim, de acordo, com o PS., quando persistentemente declara que as pessoas estão primeiro. Para nós, a prioridade, o caminho, é reforçar e desenvolver a função social do Estado. É estar próximo das pessoas, é apoiá-las.
(PÚBLICO, 24/4/2013)
Manuel António Rebelo Ferreira, Lamego

1 comentário:

  1. Lamentavelmente, se isto continua no mesmo rumo, o que precisamos não é só de um novo Governo, mas de um novo país. Esta república tem de ser refundida, criando novas leis que a orientem num sentido de justiça e dignidade, porque da maneira como funciona, quer a nível de distribuição de riqueza, quer no respeito pelo cidadão, quer, sobretudo por uma justiça justa e célere, isto não passa de uma Falperra. Venha quem vier, aliás, desde os políticos aos comentadores, duma pobreza intelectual arrepiante, salvo raras excepções, são tudo farinha do mesmo saco. Este enfermo, com o tratamento que lhe têm dado, já não é mais que um estafermo. É lamentável a apreciação que faço, mas como patriota e cidadão, estou desesperado.

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