quarta-feira, 10 de abril de 2013

Portugal e a Formação Académica

Portugal e a Formação Académica Portugal antes do 25 de Abril de 1974 tinha um nível muito baixo de formação académica em todos os níveis: básico, secundário, superior. Impunham-se medidas para aumentar a formação dos portugueses, existiram vários projetos com vantagens e desvantagens (mais recentemente as “Novas Oportunidades” com mais defeitos do que vantagens). O que para efeitos estatísticos resultou em índices com níveis de formação mais próximos dos nossos parceiros da “união europeia”, não resultou a nível interno e prático. Para termos ideia, segundo o Censos de 2011: a taxa de analfabetismo caiu de 9% para 5% na última década, em dez anos o número de portugueses com ensino superior passou de 9% para 15%, metade da população com 15 ou mais anos conclui o 9ºano de escolaridade o que representa um aumento de 12 pontos percentuais em relação a 2001. A nível superior e desde 25 de Abril de 1974 o Ministério da Educação permitiu a abertura de novas Escolas de Ensino Superior Particulares e Cooperativas, existindo determinados requisitos que eram exigíveis como: qualidade das instalações para os cursos ministrados, viabilidade económica e financeira da Escola, número de professores catedráticos por curso, professores assistentes por curso,…; estas escolas superiores começaram a utilizar vários professores catedráticos em escolas superiores diferentes devido à escassez destes. É neste contexto em que o estado para diminuir os custos com a formação superior, entregando uma parte aos privados, perde o controlo e surge o facilitismo na busca do grau de Doutor ou de Engenheiro (surgindo casos como o de Relvas e outros).

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