quinta-feira, 9 de maio de 2013

Poderá a crise ter final feliz?

Há tragédias que se abatem sobre os povos, em resultado de políticas radicais de oligarquias que se instalam no poder em períodos de crise e que, numa determinação cega ou fanática, enveredam por percursos ruinosos.
Um exemplo extremo desse género de tragédias foi o da Alemanha nazi, onde a ascensão de um partido sedento de ambição e de vinganças lançou o país e todos os continentes numa guerra total, originando a maior carnificina humana do planeta. Outros casos mais limitados foram acontecendo pelo mundo fora.
Atualmente, presenciamos uma luta surda de grandes grupos económico- financeiros, onde pontificam os maiores bancos americanos e empresas a eles associadas, o mesmo na Alemanha, no Japão, na China e pouco mais.
Os países sul-europeus são simples peças nesse tabuleiro político-económico, manipuladas por tais grupos através de marionetas que, por vias democráticas tradicionais, chegam ao poder.
Como terminará toda esta crise? O povo esclarecido deverá decidir.


(PÚBLICO, 8-5-2013)
António Catita

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