Portugal está em cima duma falha tectónica de risco sísmico elevado. Andamos obcecados com a vida difícil e talvez nem tenhamos toda a consciência do que temos de fazer para prevenir e como atuar em caso de sismo, como aconteceu há dias nos Açores. A autoproteção, durante o abalo telúrico exige: Baixar, proteger e esperar. Baixemo-nos, mantendo as mãos e joelhos unidos. Protejamos a cabeça e o pescoço com os braços e mãos, debaixo duma mesa robusta ou assumir esta posição junto duma parede interior. A Proteção Civil avisa que nos mantenhamos no abrigo até a vibração parar. É importante termos uma lanterna e um rádio portátil. Desligar o fogão só após o sismo ter cessado, se o fizermos durante, podemos queimar-nos. Se estivermos na cama protejamos a cabeça com a almofada. Em caso de fogo, devemos permanecer baixos, com uma toalha molhada a cobrir a boca e o nariz. No exterior devemos escolher uma área livre. A conduzir, não tirar o cinto de segurança e guiar para uma berma em sítio amplo. Depois do terramoto manter a calma e contar com réplicas. Não acender fósforos, isqueiros, nem acionar interruptores. Só usar telemóveis em SOS. Cortar a luz, gás e a água. Atenção aos vidros e fios elétricos. É importante nos afastarmos das praias porque pode ocorrer um tsunami. Ligar o rádio portátil e seguir as instruções da Proteção Civil. Nada podemos fazer para evitar um sismo, mas podemos preparar-nos para não ficar feridos e sobreviver nas horas seguintes ao abalo e até socorrer pessoas. A segurança começa em cada um de nós.
Vìtor Colaço Santos
Mais um tema, agora sustentado pelas profundezas, para desviar a atenção da miséria em que estamos envolvidos à superfície. Não digo que seja de propósito, mas o pessoal embarca. Há dias eram as novas notas de 5€ e os problemas com as burlas a partir da sua troca. Ainda bem que o Benfica venceu, porque de outro modo não havia assuntos de interesse em Portugal. Porca miséria!!!
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