quinta-feira, 13 de junho de 2013

A História o julgará...

O «dia da raça», como já chamou ao 10 de Junho o presidente da República, também denominado o (p)residente de Belém... A preocupação excessiva e inopinada com o futuro pós-troika é consequente. Ele é o «avisador» do «já tinha avisado». Estamos perante o político mais responsável da situação de bancarrota em que (sobre)vivemos, sem fim à vista... Recebeu toneladas diárias de dinheiro e entregou-os à Partex...
O discurso do 10 de junho foi blá blá como bem escreveu no DN, o ilustre Jornalista e Escritor Baptista Bastos. Falou sobre o passado, como Portugal era maravilhoso e se transformou para melhor aquando [medíocre] 1ºministro. A oratória cruel, cínica e equivocada, auto-elogiando-se (como costume). Optou pela política de betão na vez de sustentado e desenvolvido chão agrícola. Acha que na atualidade a agricultura está melhor (!),para os tubarões. Pagou-se para cultivar e pagou-se a seguir para arrancar...! Foi tudo à vara larga. Um festão! Enquanto chefe do governo, entregou o País ao eixo franco-alemão que nos despejou fundos comunitários, para pagar o que nos roubava  na agricultura e pescas. Também aniquilou este sector, recordemo-nos, enchendo a boca com overdose de mar. Em Elvas nem uma palavra sobre o flagelo do desemprego, drama e morte (suicídio, sei do que falo), que avassaladoramente assolam os Portugueses. Nem uma módica palavra, repito! Deixa-nos um legado: gente enquadrada à sua volta, continua a ser do mais medíocre que o regime tem para «dar». É o pior presidente pós-Abril e a História o julgará, sem revisionismo ou embuste.
 
Vítor Colaço Santos 

2 comentários:

  1. A mediocridade foi subindo patamares nos lugares de destaque das mais altas instituições da nação portuguesa. Começou com alguns deputados sem prestígio nem integridade, nos quais votámos em listas com 2 ou 3 figuras no topo. Passou a governantes, muitos retirados desse grupo dos eleitos, cuja a sua carta de recomendação era a fidelidade partidária e o seguir qualquer cartilha que vinha a propósito e o favorecimento da clientela empresarial e política, donde, posteriormente, viesse algum benefício pessoal, à conta do erário público. Raramente quem não tivesse cartão partidário podia ser aproveitado. A carreira política começou nas Jotas e o topo, era, e é chegar a governante ou administrador de empresa pública. O Presidente da República, não sendo um Jota, porque a idade não lhe permitia, foi catapultado para o cargo, depois de percorrer a via sacra da política governamental. É um produto do sistema e nem é pior nem melhor que muitos que o atacam ou defendem. É duma vulgaridade que confrange, igual a muitos políticos e comentadores que têm púlpito em todos os órgãos da comunicação social, como se duma auréola vitalícia lhes fosse concedida. O país está no fundo e esse desastre começou há décadas, como alguns, muito poucos, o foram denunciando. Agora já é tarde e não adianta lamúrias. Só um milagre salvará esta embarcação, que anda à deriva, e não vislumbramos alguém, que pegue nos remos, para lhe dar um caminho certo.

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