terça-feira, 18 de junho de 2013

Não nos podemos calar

Toda as horas são oportunas para não nos calarmos por mais tempo:

As comunicações interpessoais que circulam na Internet poder-se-ão considerar ‘armas’ fundamentais para desmascarar todo aquele sistema que não está a desempenhar as suas funções para que foi criado.
E, nos governos ditos democráticos, tais funções estão aquém do que deveriam ser para que foram criadas, pois ao longo dos tempos foram tomadas de assalto e mal desempenhadas por gentes corruptas, desonestas e muitíssimo incompetentes.
E se nos circunscrevermos ao que se tem passado e passa no nosso malfadado país, que
é o que agora nos interessa e diz respeito, passo a partilhar com todos vós o teor do seguinte e-mail, o qual é uma súmula originária do clarividente sociólogo Boaventura Sousa Santos, que preconiza os seguintes radicais cortes e aumentos de receitas, a fim de ser estancada de vez a crise económica em que uns quantos desgraçados vendilhões pátrios criminosamente fizeram mergulhar Portugal e suas gentes:1 – Com a redução de 50% do Orçamento da AR, poupar-se-iam 43 milhões de euros;
2 – Com a redução do Orçamento da Presidência da República, poupar-se-iam 8 milhões de euros;
3 – Com o corte das Subvenções Vitalícias aos políticos e deputados, poupar-se-iam 8 milhões de euros;
4 – Com o corte de 30% nos vencimentos e outras mordomias dos políticos, dos seus assessores, secretários e companhia, poupar-se-iam 2 milhões de euros;
5 – Com o corte de 50% das Subvenções Estatais aos partidos políticos, poupar-se-iam 40 milhões de euros;
6 – Cortar com rigor os apoios às Fundações e seus satélites, poupar-se-iam 500 milhões;
7 – Com a redução de 1 a 2 Vereadores por Câmara, poupar-se-iam 13 milhões;
8 – Com a renegociação a sério das famosas Parcerias Público Privadas e Rendas Energéticas, poupar-se-iam 1 500 milhões de euros.
Com estes itens já vamos em 2 100 milhões de euros economizados.
E, agora, quanto às receitas:
1 – Combatendo eficazmente a Economia Paralela, as receitas aumentariam 10 000 milhões de euros;
2 – Tentando realizar o dinheiro que foi enterrado no BPN, encontrar-se-iam mais de 9 mil milhões de euros;
3 – Vendendo duas centenas de viaturas de luxo do parque do Estado, as receitas aumentariam 5 milhões de euros;
4 – Fazendo o mesmo a 308 viaturas das Câmaras, uma por cada uma, e as receitas aumentariam 3 milhões de euros;
5 – Fundindo a CP com a Refer e outras empresas do Grupo, com a Soflusa incluída e, em Administrações, poupar-se-iam 7 milhões.
E, com estas ‘bagatelas’, as receitas aumentariam cerca de 20 000 milhões.

Resumindo, pergunto: que gente é esta que assim se deixa enganar, sem nada alterar para melhor?

José Amaral

2 comentários:

  1. Só que os políticos profissionais, da esquerda à direita, não querem que se desmorone o castelo que criaram e os alberga. Esquecem é que já estão a tirar o sangue da vaca e que esta morre e acabam-se as benesses.

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.