sexta-feira, 7 de junho de 2013





No "Público" de hoje dá-se o relato de mais uma tragédia ocorrida com a morte de um jovem na Amadora numa rixa dentro de uma escola. Repito para o caso de não terem percebido bem, dentro de uma escola! Recordo que tanto a Polícia de Segurança Pública como a Guarda Nacional Republicana têm um programa, a nível nacional, intitulado de Escola Segura. Porque venho eu falar deste assunto? Porque sou frequentador das escolas aqui da minha zona, ou por ser vizinho das Secundárias ou porque tenho de ir buscar a minha filha mais pequena às Básicas, e nunca, repito, nunca, vi o agente policial da PSP da esquadra desta freguesia que até têm uma viatura afecta a esse tal programa, perto de algumas das escolas. No minha opinião deveríamos ter a força policial da zona mais presente tanto na hora de entrada como na de saída das escolas. Se não pergunto eu para que servem? Recolher impostos nas paragens auto-stop? Este caso é gravíssimo por se ter passado dentro de uma escola e não nas suas imediações. Não é o Estado obrigado a zelar pela segurança de todos os que dentro dela estão? O que vai fazer o senhor ministro para além de abrir um inquérito? E a Polícia o que vai dizer? A conversa do costume. De uma coisa tenho eu a certeza. É a de que se isto tivesse acontecido numa escola menos problemática e os pais do jovem assassinado tivessem dinheiro para pagar a um daqueles advogados que safam os poderosos das malhas da justiça com a sua enorme habilidade e coloca-se uma acção contra o Estado Português acredito que não só a ganhava como o Estado começaria a ter mais cuidado com o dito programa Escola Segura que parece não passar mais do que uma daquelas coisas que existem só para sacar fundos europeus.
E é nestes casos que eu estaria inteiramente disposto a contribuir para um fundo que reverte-se para a família da vítima de modo a poderem recorrer à justiça no sentido de colocar o Estado em tribunal.
A impunidade, em inúmeros domínios, que vai por este país fora é revoltante!!

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