segunda-feira, 1 de julho de 2013

Crianças, jovens e... "aberrações democráticas"

Talvez por (de)formação profissional, as crianças tomam-me muito das minhas preocupações. E desdelogo a pergunta: o que é uma criança? Por definição, no nosso tempo actual, é um ser humano evolutivo em várias etapas com características próprias, num período que se inicia ao nascer e se prolonga até aos 18 anos. Jovem é "outra coisa" e vai dessa idade até aos 25 anos.
A que propósito vm este introito? Pois para estabelecer balizas de discussão, já que os conceitos são usados a "bel prazer" nos media e... até nos orgãos de de sociedades científicas! Não quer dizer que eu esteja de acordo com as definições atrás referidas, como verão, mas factos são factos e é assim que estes são os do momento contemporâneo.
Agora a razão deste escrito. Ele manifesta tão somente uma profunda preocupação perante a actualidade de certos comportamentos (humanos, sociais, jurídicos e políticos) de crianças e jovens que me levam a perguntar: devemos rever os conceitos atrás ditos ou reforçá-los pela educação e apoio? Realmente dá que pensar, a propósito duma violação colectiva de crianças por crianças (11 anos!), que 25% dos crimes de vioação e abuso de menores, sejam praticados... por menores! Bem como a judicialização, com penas, de da Sandra de 12 anos a uma professora (ver texto de F. Teixeira da Mota no PÚBLICO de 2/6). Mnos grave mas também preocupante, é o que diz V. Pulido Valente no mesmo jornal, quanto à falta de cultura democrática dos "jotinhas" agora chamadosde "adolescente sociais" (até aos 30 anos...). Como classificá-los, a todos estes seres, com fronteiras etárias bem definidas mas tão "magmáticos" na realidade?

Fernando Cardoso Rodrigues   

1 comentário:

  1. Caro Fernando por certo estas "balizas" de idades devem ser revistas, e o Fernando está numa área que bem entende.

    Para além de que talvez mães e pais devam psssar a ser menos permissivos com a educaçao de seus filhos/as. Mais respeito........mais....

    Não terem medo de lhes ralhar e até uma palmada no rabiote nao faz mal. Para nao se criarem monstros que a ninguem respeitam....nem aos pais....mães.....etc.....

    E quando os professores sao de qualidade , as mães e pais devem-lhes dar todo o apoio e não o inverso, como não poucas vezes acontece.

    Por ultimo: mães e pais irem ``as 6ªfeiras e sábado `as noites `a baixa do Porto ( ou de outra qualquer cidade) e verem miúdas/ miudos a partir de 12/13 anos a cair de bebados por todo o lado......serão filhos seus???? sem controlo, sem pais, sem mães???????? ou????

    Abraço


    Augusto

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.