quarta-feira, 10 de julho de 2013

Mais desemprego, mais fome, mais

Agudizam-se a crise, o desemprego, a fome e o Rendimento Social de Inserção (RSI) é menos distribuído e de menor valor. Porquê? As prestações sociais ficam muito aquém das necessidades exigidas. As atribuições do RSI são inversamente proporcionais ao flagelo, drama e tristeza de quem não tem nada. Nem côdea. Faz falta (como pão para a boca) a concretização dum Plano de Luta Contra a Pobreza, sem assistencialismo... A miséria extrema aumenta como jamais se sentiu nas últimas décadas e os (ir)responsáveis políticos esquecem e desprezam o dever de olhar para ver a vertiginosa exclusão social. Urge praticar planos de inclusão social. O Plano Nacional de Acção para a Inclusão há muito que terminou e nada mais se fez(!). Até o presidente da República apresentou um roteiro para a Inclusão Social que (quase) não passou da intenção. O valor médio do RSI é de 82,16€.
Dá para quê? Nem para a sopa... e o resto? Quem disse que não se vai morrendo à fome? Paulatinamente...
O ministro da Segurança e Solidariedade Social regozija-se por abrir refeitórios sociais. Deveria alegrar-se por fechá-los, sinal que cada vez há menos pobres de pedir. Vão às causas srs. governantes e acabará a indigência!
Vítor Colaço Santos

3 comentários:

  1. Nem tudo vai mal no reino de Portugal.

    Em contrapartida temos mais uns tantos milionários.

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  2. E o segundo resgate com este nome ou outro qualquer já está a ser preparado. O que significa mais cortes e mais pobreza. Mas parece que se faz de conta que tudo vai bem...É o normal.

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  3. O problema não é o resgate, mas a necessidade de resgate. O resgate é uma solução, até porque a dívida é tão elevada, que nós não a podemos pagar, tal como está, e com juros que são um autêntico roubo.

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