quarta-feira, 17 de julho de 2013

Reforma do Estado, também é agenda anti-corrupção

A corrupção em Portugal também é um carcinoma maligno. Ou se extirpa ou alastra... Instituições com peso, voz e influência como a Assembleia da República e Partidos são ineficazes
e revelam ausência de vontade política para atacar o «polvo» a ferro e fogo sem piedade! Não há leis, nem formas sintonizadas de luta eficaz contra a corrupção, por ignorância ou
cumplicidade. Os portugueses não têm instrumentos simples e práticos para denunciar casos, não confiando na capacidade do Estado para os proteger. Muitos processos de denuncia
levam os queixosos a tribunal(!), como réus por difamação. Veja-se o caso de Ricardo Sá Fernandes... Caricato! A Justiça- Ministério Público e tribunais- acompanham menos bem os
cidadãos que pretendem ver a corrupção severamente punida. Em Portugal, quase nada acontece... No caso dos submarinos, cá não há condenações, na Alemanha foram condenadas duas
pessoas. À época foi o ex-ministro da Defesa, P. Portas a cabeça do negócio, e...”não se passa nada”. Os negócios de contratação pública e processos de privatização, não podem ter como
agentes negociadores deputados economistas ou advogados. Acautele-se o conflito de interesses. “A captura do poder político pelo poder económico é um dos principais problemas. (...)
É necessário criar uma agenda anti-corrupção”, disse ao DN e bem, João Paulo Botelho membro da Transparência e Integridade, Associação Cívica. Ocorre-me sempre o saudoso e mãos
limpas, Saldanha Sanches:” Portugal terá o nível de vida igual ao da Finlândia se combater a corrupção!”. E derrotando-a seremos no imediato, soberanos, independentes e com equanimidade
e equidade social.
Vítor Colaço Santos

1 comentário:

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