sábado, 17 de agosto de 2013

A despenalização dos cartões



O guarda-redes do Sporting C.P. Rui Patrício, foi expulso no encontro de pré-temporada, frente aos italianos da Fiorentina, jogo realizado no passado domingo em que o clube de Alvalade venceu por 3-0 tendo vencido então o troféu em disputa “ Os Cinco Violinos”. Devido  a essa expulsão, pelo árbitro desse encontro, Pedro Proença, a este belíssimo guarda-redes do Sporting e da selecção nacional, tendo este jogador sido punido pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, com um jogo de castigo.No entanto devido ao facto da equipa “B” ter jogado na passada sexta-feira na Liga de Honra frente ao Beira-Mar (3-1), este jogo veio na melhor hora e serviu assim para despenalizar, (limpar o castigo) daquele jogador, que está assim disponível e às ordens de Leonardo Jardim para o jogo de amanhã na estreia do Arouca na I Liga Portuguesa.Com esta despenalização o futebol português em termos de limpar castigos, fez-me recuar às longínquas décadas de sessenta e setenta em que os jogos de reserva que se realizavam às quartas-feiras e sábados, serviam e tinham como finalidade precisamente essa “batota”, de poder limpar os castigos e “salvar” os jogadores para poderem assim competir aos domingos.Voltámos de novo a essa “parada da paródia”. Assim, com esta, nova? situação, só vem trazer mais benefícios às equipas “B” dos grandes que têm as suas equipas a disputar a II Liga de Honra, porque em contra partida as restantes equipas que disputam a I Liga, não estão em pé de igualdade e não têm essa mesma possibilidade de verem os seus jogadores despenalizados.Um caso para ser revestido pelas altas instâncias responsáveis do nosso futebol, para bem do futebol e para a verdade desportiva.



MÁRIO DA SILVA JESUS

1 comentário:

  1. A falta de vergonha é transversal nas cúpulas de toda a instituição nacional. Não existe qualquer escrúpulo em muitos dos dirigentes desportivos e de outras entidades que estão no topo da representatividade nacional. Repare-se no descaramento de incluir Miguel Relvas numa entidade,ligada ao Comité Olímpico Português, criada à pressa, para defender a língua portuguesa, no Brasil, durante o Mundial de Futebol. Se o ridículo matasse, esta gente morria toda, e era o euro-milhões das funerárias.

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