quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Tragédia em Armamar e luto nacional há 28 anos

A tragédia luciférica dos incêndios em Portugal já tem raízes no país deste fado ancestral.
Todos os anos, no verão, as ignições criminosas e maquiavélicas, ou por incúria da besta humana, são uma autêntica razia infernal, com elevados prejuízos naturais, ambientais, materiais e humanos, difíceis de ser colmatados ou ultrapassados.
E com este meu pequeno meu pequeno escrito quero prestar a minha sincera e sentida homenagem aos catorze bravos bombeiros voluntários da Associação Humanitária de Armamar que pereceram num pavoroso incêndio numa tarde de domingo, no dia 8-9-1985, há vinte e oiro anos, nos matos do Freixal, próximo de Lumiares e de São Martinho de Chãs, no concelho de Armamar.
Estes desditosos bombeiros, a maior parte na flor da vida, deslocaram-se para a morte numa só viatura e muito mal apetrechados, pois nem de máscaras dispunham, e ao todo eram dezassete, salvando-se apenas três.
Esta Associação Humanitária ficou completamente destroçada, mas hoje, renovada, ainda continua ao serviço do próximo, dando a vida por ele e sem nada lhe pedir.
Que Deus os abençoe estejam onde estiverem, bem aos demais que enxameiam o país, defendendo-o até à morte, como o fizeram a Ana Rita, o Bernardo, o António Nuno, o Pedro Rodrigues e outros, os casos mais recentes e trágicos.

(JN, 30-8-2013)
José Amaral

2 comentários:

  1. As pessoas que tomaram conta deste país são autómatos e por isso não têm sentimentos. Não amam os outros e por isso não são sensíveis à desgraça que está a suceder aos bombeiros e às populações que vão ser reduzidas à miséria. Parte desta gente, se tivesse vergonha, demitia-se, para dar lugar a outros seres mais honestos e conscientes da missão de governar e tomar medidas preventivas contra estas situações que, têm de ter no terreno antes das tragédias, para reduzir os efeitos das catástrofes. É o país que temos e nele já está entranhado o esquema dos espertos, que se amanham, em detrimento dos inteligentes e honestos.

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  2. As pessoas que tomaram conta deste país são autómatos e por isso não têm sentimentos. Não amam os outros e por isso não são sensíveis à desgraça que está a suceder aos bombeiros e às populações que vão ser reduzidas à miséria. Parte desta gente, se tivesse vergonha, demitia-se, para dar lugar a outros seres mais honestos e conscientes da missão de governar e tomar medidas preventivas contra estas situações que, têm de ter no terreno antes das tragédias, para reduzir os efeitos das catástrofes. É o país que temos e nele já está entranhado o esquema dos espertos, que se amanham, em detrimento dos inteligentes e honestos.

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