terça-feira, 17 de setembro de 2013

A má...Educação em Portugal




Quando o Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, se dirigiu na passada segunda-feira, dia da abertura oficial do novo lectivo escolar de 2013/14, aos órgãos da comunicação social, com aquele seu ar de menino “cabula”, mas a transmitir disfarçadamente, um ar de felicidade (bem à maneira dos ministros deste Governo, que angelicamente, para eles tudo corre de feição), foi pouco convincente e algo comprometedora, nas avaliações e lá foi afirmando, todo convencido, que as escolas tinham iniciado o novo ano sem quaisquer tipo de problemas.
Não falou com a devida sinceridade no caso dos professores que não foram colocados, nem teve coragem ou argumentos para uma justificação honesta. Ou daqueles outros professores que foram “recambiados” ou transferidos para longe dos seus lares, onde terão que percorrer quilómetros, se querem estar junto da família.
Então, este caso, fez-me recuar no tempo e voltei quarenta anos atrás, para aquela situação, em que os mancebos, que iam assentar praça para cumprirem o serviço militar, eram então, enviados, não sei com que finalidade, até hoje nunca entendi, uns que eram de Lisboa, eram enviados para Tavira, outros do Porto para Beja, etc., e assim eram incorporados os mancebos de então, tal como nos dias de hoje são colocados alguns professores, longe dos seus lares. Para já não falar nas superlotadas turmas com mais de 28 alunos.
Mas há mais. E o que ainda me espantou mas não me surpreendeu  foi o facto de na Escola Básica de Freixo de Numão, em Vila Nova de Foz Côa, a coordenadora do 1º.ciclo daquela escola básica, no final da reunião de pais dos alunos, ter surpreendido estes, com o pedido de trazerem um rolo de papel higiénico…
Senhor Ministro, com então o ano lectivo abriu sem problemas?
Mas o Ministro da tutela e o seu governo devem-se sentir realizados com todo o bom trabalho que estão a prestar à comunidade estudantil e encarregados de educação.
Depois destes casos, (são só alguns, porque há mais), já é tempo, de todos nós, encarregados de educação, tirar as devidas conclusões acerca deste governo de “trapalhões-aldrabões- desonestos”. 

Mário da Silva Jesus

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