sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Urge solidariedade social

Atiraram o Povo para os níveis de miséria do Estado Novo. Meio milhão de pessoas só podem comer todos os dias se forem mendigar. Casais de desempregados aumentaram 45%, por relação a igual período de 2012. Cresce o número de famílias que recorrem diariamente à ajuda alimentar. O ministro da Segurança Social e do Emprego reduziu os valores das diversas prestações sociais: subsídio de doença; morte; maternidade e paternidade; rendimento social de inserção; subsídio de desemprego e das indemnizações por despedimento.
Estas medidas aumentaram dramaticamente a pobreza e a exclusão social em Portugal. Agora, o ministro quer ser o pioneiro no combate à exclusão social, causada pelas políticas do seu próprio Governo... através de parcerias com a economia social e o «empreendedorismo social». Pessoas que antes contribuíam, agora pedem bens alimentares e ajudas para o pagamento de despesas fixas. A penúria instalou-se e a angústia, o desespero e a depressão originam até suicídios! O Governo eleito, não pode exercer o poder favorecendo só os interesses privados, passando por cima da solidariedade social. Porque é que este Executivo prefere distribuir sopa e reduz o Rendimento Social de Inserção? A separação social, entre ricos e pobres, tornou-se chocante e indigna. Os Portugueses estão a ser despojados e espoliados do fruto do seu trabalho, assegurador da proteção no desemprego.
A luta contra a fome e a pobreza deve ser um imperativo moral de qualquer democracia e tem que ter um cunho de inclusão social, gerando novos empregos e impulsionando o crescimento da economia. Disponibilizar recursos para os pobres não pode ser identificado como despesa, mas como investimento de retorno que Portugal pode e deve fazer ao seu Povo.
Vítor Colaço Santos

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