domingo, 29 de setembro de 2013

Votar pela negativa. Autárquicas 2013.


Votar pela negativa. Autárquicas 2013.

Não se esperava uma campanha eleitoral autárquica. com grandes planos de trabalho para os próximos 4 anos, mas também não se esperaria que fosse tão sem conteúdo, como foi. É ao que chegamos!

Ou seja, não foram apresentados quaisquer – mínimos – planos de trabalho, foi um tal de mal dizer, de uns e de outros, e destes contra aqueles, que os projectos para um futuro menos difícil do que aquele que está troikamente anunciado, não existiram. Nada de nada.

Sendo que, mesmo assim se gastaram rios de dinheiro – que em outras áreas tanta falta nos faz e os troikanos a ver, como desbaratamos dinheiro, armados em ricos! - em papelada, cartazes e folclores, que ainda é mais que vergonhoso, num tempo em que nos espremem ao cêntimo, e não vão querer ficar por aqui.

Por outro lado, todos os partidos/ movimentos instalados fizeram os possíveis e impossíveis por se colarem – conforme o jeito – à política central – e isto deveria ser local! - delirando contra ou a favor do défice, da troika, do OE 2014, do TC, e nem nesses temas souberam colocar - ninguém, nenhum – alternativas viáveis num País em atrofiamento ao minuto, e dependente do dinheiro que “vem lá de fora”. Por muito que nos custe é a verdade, dolorosa, destes tempos, e deste nosso pobre País!

Entretanto, dá a impressão – por certo errada! – que maioritariamente não havendo ligações próximas a qualquer candidato, vai-se ter que votar pela negativa. Negando algum e votando em algum!

Assim, votaremos no mal menor, e votaremos “naquele”, por ser completamente impensável votar naqueloutro, por não ter sabido defender uma, uma só, ideia para um futuro menos mau, para a nossa autarquia.

E tantos dos supostos “independentes” – que pareciam fazer a mudança para novos futuros Partidos viáveis – conseguiram fazer-se rodear de dependentes dos que antes já lá estavam, se os próprios não eram já dependentes. E fica tudo agarrado ao lugar, de qualquer forma lá possa chegar, ou é então em alternância e alternativa, é um dinossauro.

Sem dúvida que a nossa democracia está muito doente e o País e a População precisavam de melhor Gente!

Augusto Küttner de Magalhães

Setembro de 2013

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