terça-feira, 22 de outubro de 2013

Contradições e roubos na proposta de OE 2014

Na apresentação do OE 2014, a ministra das Finanças fez declarações: «Os recursos são escassos» Escassos? Vão buscá-los a quem criminosamente os desviou. Sabem-se os nomes e moradas dos «engenheiros financeiros»; «Portugal está no bom caminho»(!). A meio do caminho grego, do precipício; «O ajustamento orçamental é sempre para proteger os mais desfavorecidos». A ministra
vive numa realidade virtual ou é demagoga ou mente ou «esqueceu-se» que vai tornar a cortar nas prestações sociais; «A medida (corte em salários a partir de 600€ dos Funcionários Públicos (FP))
é transitória e estrutural». Ou é uma coisa ou é outra. Disse que a medida se mantém até que haja condições para aumentar os FP. Está a admitir que o corte é definitivo, disfarçando com a terminologia do temporário. Alguns transitórios implementados, já estão definitivos... Este OE 2014 tira 487 milhões de euros à Educação dando a machadada final na Escola Pública, descaracterizando-a. No SNS retira 525 milhões. Quem quer saúde vá ao privado pagando elevada factura. Entretanto, com a sanha persecutória contra os FP em cortar e recortar salários, impor taxas, impostos, complementos, supressões, congelamento das progressões na carreira, redução de apoios sociais, fim de feriados, menos dias de férias e aumento da carga horária sem remuneração, os FP perdem os dois subsídios! Esta gente do (des)Governo nada dá, agride e rouba. Há podridão nesta gentalha que é fortíssima para os mais fracos, que legisla sempre a favor dos fortes impondo métodos que nunca tocam, a quem deviam pedir contas... Porque não querem! Este OE 2014, resulta da indigência político-partidária (PSD/CDS) mais insensível e dura, sendo lesivo para o interesse nacional. É contra a Constituição! À atenção do Tribunal Constitucional...

Vítor Colaço Santos

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