quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Porquê?

Rios de tinta correram nas páginas da imprensa a propósito dos dramáticos incêndios que assolaram o nosso país no recente verão. As mortes dos bombeiros que daí decorreram, jamais quaisquer que sejam as indemnizações a pagar, conseguirão compensar essas vidas. Junte-se as perdas irreparáveis de bens que, para muitas pessoas, foi ver reduzida a cinzas uma vida de trabalho. Os relatos foram pungentes. Emocionei-me. Interrogamo-nos porque não continua a Força Aérea Portuguesa, como o fez nos anos de 1980 e 1990, a ajudar a combater os incêndios? Recordamo-nos dos seus helicópteros e os aviões C-130, que fizeram produtivo, eficaz e valente trabalho, no combate às chamas protegendo populações e património. Porquê a Força Aérea ser colocada à margem ou “obrigada a desistir” no combate aos fogos? Fala-se em surdina, em interesses privados no aluguer dos meios aéreos de combate às chamas... estando em jogo milhares de euros. Fala-se. Haverá fumo sem fogo? Apelando ao elevado interesse nacional , os senhores ministros da Administração Interna e Defesa poderão responder?
Grato e na expectativa ficarei...

Vítor Colaço Santos

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