sábado, 4 de janeiro de 2014

Comendadores ou só Comedores?!

Comendadores ou só Comedores? Com gritos de revolta, na alma de corpos sofridos, sob a canga de cortes nas reformas, nas pensões e nos vencimentos, o Povo português, desiludido com quem o representa, canta, enquanto permitem, a Grândola Vila Morena, vincando o verso de “o povo é quem mais ordena”. Ora, friamente, pergunto eu: Mas, não é o Povo que ordena, através dos votos, quem o representa?! Por que será que o Povo até parece masoquista, porque vota sempre no “pastor” que o esfola, porque sempre crê, quando muda de pastor, que terá mais e melhor lã! Depois queixa-se de ser continuadamente tosquiado! Que se espera dos ditos representantes do Povo, se estes são oriundos duma minoria que nem chega aos 15% da população! “publicados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A qualificação de nível superior de 12% da população é uma "boa notícia", reconhece Ricardo Charters d'Azevedo, especialista em educação já que "pessoas mais instruídas empurram a economia e criam riqueza” Como pois esperar que esta minoria defenda o Povo que pouco tem, se defende sempre os quem já muito tem e ainda querem mais! Sempre mais! Esta treta de o Governo, mais uma vez, cair sobre os pensionistas para resolver um buraco no orçamento, na ordem dos 700 ou 800 milhões de euros, evidencia bem o conluio, ao abrigo da invocação do sagrado direito dos contratos estabelecidos, de não mexerem nos poderosos, mas sim ir aos bolsos dos pobres rapar-lhes mais um pouco da côdea da sua subsistência! Seria tão simples, numa das tais medidas provisórias, obrigar os ricos pagarem a crise, sem que deixassem de ser ricos e sempre como reserva, para pagarem as crises, de vez em quando. Vejas- se que as 25 maiores fortunas de Portugal, totalizam 16.700, quase dezassete mil milhões de euros! Bastava aplicar-lhes 1% sobre as fortunas e o Estado não precisaria de atacar quem apenas tem para a sobrevivência e, ainda por cima, ser castigado a ouvir um dos gloriosos representantes do capital (o Ulrich ) que o Povo aguenta mais sacrifícios: “Aguenta, aguenta”, diz ele! E os ricos não aguentam?............ ...............xxxxxxxxxxxxx.......... Silvino Figueiredo Gondomar

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