quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

em 'O Livro em Branco'


Caros companheiros de jornada sintonizados neste sítio de A VOZ DA GIRAFA:
Sem querer causar-vos enfado, vou dar continuidade ao desfolhar das páginas do meu O LIVRO EM BRANCO que interrompi com as festas natalícias.
Assim, aqui vão os poemas contidos nas páginas 34, 35 e 36:

 semente

 semente

fecundada na terra amada

deu um jardim florido!

 semente

lançada na terra grada

deu pão transformado em rosas!

 semente

caída no teu peito de mulher

deu-te um dia a epopeia-beleza

de um filho, um dia,

te chamar mãe!...

 Centelha

 A vontade de querer

Fazer algo que nutria

Não assenta em viver

Em plena harmonia,

Porque há tantos conceitos

Que erram os ideais

Do pensamento e direitos

De sermos todos iguais.

 
E, assim, tudo define

Um viver de ficção,

Que por mais se imagine

Não passa d’uma ilusão.

 onde?

 onde haverá

paz,

amor

e alegria de viver?

 
onde poderá haver

ternura,

fraternidade

e comunhão do bem?

 onde se logrará

uma réstia de sol

igual p’ra todos

no princípio-base

da igualdade humana?

 

onde?

- não sei.

 

nota: poemas nascidos na segunda metade do séc. XX

José Amaral

 

 

 

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