quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Mais valia o provérbio de 'dar pérolas a porcos'


Caros leitores, voltando ainda à questão das praxes académicas, lembram-se daquela ‘exemplar’ dona de casa que, para tirar uma nódoa da toalha, mais não fez do que substituir a referida nódoa por um buraco?

Pois bem, foi tal alegoria que me veio à mente logo que ouvi, no programa televisivo Prós e Contras, uma douta aluna algarvia, defensora ‘das bem intencionadas e integrantes’ praxes académicas, dizer que no Jornalismo também havia tais ‘boas’ práticas, nas quais consistia ‘docemente’ obrigar os caloiros jornalistas a emborcar cálices de absinto uns atrás de outros.

São com estes belos exemplos vivenciais que tais futuros doutores se comprometem por ‘bem’ fazer cumprir, para a perpetuação do nosso incerto futuro colectivo.

Por mim, mais valia o provérbio de ‘dar pérolas a porcos’.

 

José Amaral

1 comentário:

  1. Dizem, e naturalmente com alguma justificação, que a geração dos 30/40 anos é a melhor preparada para enfrentar a vida e contribuir para uma melhoria das condições económicas e sócio-culturais do país. Eu quero acreditar que tal é verídico, mas as excepções, que serão aqueles estudantes alarves e maus que defendem a barbaridade das praxes, deixam-me muitas vezes perplexo. Certas intervenções nos Prós e Contras e a projecção do filme deixam-me quase aterrorizado.

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