terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Som Primordial- As Vibrações

Som Primordial – As Vibrações

É importante apreender a manipular as camadas mais subtis da mente. Para isso existem técnicas especiais como a do “Som Primordial”.
Esse nome é devido pelas ligeiras vibrações, que são captadas, quando a mente está praticamente quieta.
Esses sons mais subtis que os mais leves constituem toda a natureza. Na completa quietude do universo, das partículas sub-atómicas (ou melhor dos feixes de energia) como: o electrão, o isospin, o spin, a paridade, os lépyons, os mésons, os básions, os fotões, os quarks, etc. os sons primordiais nascem, formam padrões e, com o tempo, desenvolvem-se em matéria, isto é, energia, na gama infinita de coisas em que se transformam: estrelas, seres humanos, vegetais, rochedos, …
A teoria em que se baseia o Som Primordial é de que a mente sendo constituída por partículas sub-atómicas é possível introduzir nela certos sons que foram distorcidos em algum período da nossa existência e ter, assim, uma profunda influência curativa no corpo.
Já que se trata de um conceito algo complexo, para a maioria das pessoas, que vivem a realidade material, como todos nós, vamos explicar melhor o que é o Som Primordial. Os físicos ocidentais sabem que no nível mais profundo do mundo natural encontra-se as partículas sub-atómicas, ou mais precisamente os feixes de energia. Um quantum energético é a quantia elementar, indivisível de energia electromagnética, isto é, o fotão.
A realidade sub-atómica desafia nossas noções de senso comum. Por exemplo: nela não existe a matéria sólida. Um átomo é considerado a menor partícula de matéria da criação. No entanto, num exame mais detalhado, um átomo é composto de partículas menores de matéria (ou feixes de energia) que giram na velocidade de um raio em um enorme espaço vazio, só comparável com o vácuo do espaço intergaláctico. A distância entre dois electrões é proporcionalmente maior do que a que separa a Terra do Sol.
Se juntarmos várias partículas sub-atómicas podemos ver que não são absolutamente matéria, mas simplesmente vibrações de energia que adquiriram a aparência de solidez. Essa descoberta, de que a matéria é uma flutuação de energia impulsionou a revolução quântica liderada por Einstein.
A revolução quântica tornou indispensável uma mudança de nossa visão do mundo. A física quântica, isto é, das partículas sub-atómicas, mostrou que a infinita variedade de objectos, como: estrelas, galáxias, serras, árvores, rochas…estão ligados por campos quânticos infinitos, constantes e eternos, numa espécie de manta invisível, constituída por partículas sub-atómicas, mais ou menos concentradas, que abriga toda a criação. Objectos que nos parecem separados e distantes, fazem parte, na realidade, das malhas dessa manta.
O terminar de um objecto como uma mesa não passa de uma ilusão devido à nossa visão limitada. Se os nossos olhos estivessem preparados para o mundo quântico, veríamos que o terminar da mesa (em que as partículas sub-atómicas estão mais concentradas) daria origem a campos quânticos ilimitados (onde as partículas sub-atómicas estão mais afastadas).
Actualmente, acredita-se na existência de um super-campo, ou campo unificado, que é a realidade em que se fundamenta toda a natureza. Como, também, somos parte da natureza, fazemos parte desse campo unificado (de partículas sub-atómicas, ou feixes de energia) que tudo abrange. Está em nós e à nossa volta permanentemente.
Para compreendermos esse campo que tudo abrange, inclusivamente a própria mente, poderá ser através da meditação.
Diversas pessoas utilizando a meditação conseguem obter uma nova percepção: o ser humano é mais que um simples pedaço de carne e sangue localizado no tempo e no espaço. Na verdade temos dois sítios: um local e outro infinito. Se nos voltarmos ao aspecto físico, descobriremos o mundo dos nossos sentidos, os electrões, os quarks e outras partículas elementares que também parecem localizados no tempo e no espaço. No entanto se chegarmos a um cume quântico, cada partícula será o cume de uma onda que se expande em todas as direcções através do espaço-tempo. Sendo assim, não podemos nos ver claramente até perceber nossas duas identidades

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