quarta-feira, 12 de março de 2014

A LUTA DAS MULHERES



Em 1857, em Nova Iorque, 129 operárias morrem após os patrões terem incendiado a fábrica, em resposta à sua greve, reclamando aumento de salário e redução do horário de 16 horas para 12 horas por dia. Em 1910, a conferência internacional de mulheres, em Copenhaga, em homenagem a essas mulheres assassinadas, estabelece o 8 de Março como Dia Internacional da Mulher. Em 1977, o Dia Internacional da Mulher é assumido pelas Nações Unidas, para assinalar conquistas sociais, económicas e políticas das mulheres. Em 1978, o prefeito de Nova Iorque, reafirmou a comemoração oficial do 8 de Março naquela cidade, em memória da luta das operárias.

Em Portugal, só após o 25 de Abril de 1974, se comemora sem repressão e em liberdade o 8 de Março, e é igualmente a revolução dos cravos que permite alcançar a igualdade de direitos e o abrir e desbravar caminho para a emancipação das mulheres portuguesas.

É esta luta das mulheres que o capitalismo procura esconder ou deturpar, através de iniciativas mais ou menos pimbas ou consumistas.

Em 2014 e no seguimento dos últimos anos, assiste-se a um retrocesso, com a destruição, diminuição e a ameaça sobre importantes direitos, provocando uma evolução negativa na situação das mulheres e no seu processo emancipador, como o reconheceu recentemente a própria União Europeia, ao divulgar que foi em Portugal onde mais se agravou a diferença salarial entre homens e mulheres.

1 comentário:

  1. É porque uma grande verdade amigo Ernesto Silva esta gente que nos governa e que enchem a boca de democraçia cristã e amam a santidade dos mercados (eufemismo que quer dizer capitalismo) está a fazer regredir a nossa sociedade 50 anos. Por isso acho que todas as mulheres deveriam escorraçar este governo que não as respeita. é urgente que o povo acorde,porque já Almeida Garrete dizia: "Povo que dorme/ Tirania que desperta."

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