terça-feira, 18 de março de 2014

D. José Policarpo


Morreu D. José Policarpo, patriarca emérito de Lisboa, depois de ter sido patriarca desde 1998 até 2013.

Para além dos méritos religiosos, deve ficar registado igualmente, que durante os 15 anos em que foi o mais alto responsável da igreja católica em Portugal, pioraram as condições de vida da maioria dos portugueses, aumentaram as desigualdades sociais e a pobreza.

Nos últimos anos foi um fiel apoiante da brutal austeridade do governo PSD/CDS e deu o seu aval ao roubo dos feriados, dos quais dois com especial significado católico (Corpo de Deus e Todos os Santos).

Foi bem merecida, no seu funeral, a presença de praticamente todos os ministros e do presidente Cavaco Silva.

3 comentários:

  1. Uma reflexão mais aprofundada sobre a postura de um cidadão, seja ele crente ou ateu, deve ter sempre lugar, quando nos referimos a um alguém que não conhecemos. Falar de cátedra, quando disso não temos direito, talvez não seja um método muito pouco acertado. Enfim, cada um sabe a linhas com que se cose. Quero dizer que sou agnóstico, por isso não tenho condições para aprofundar um homem importante da Igreja, que como cidadão e homem, terá errado algumas vezes.

    ResponderEliminar
  2. Limitei-me a constatar factos, sem apreciações. A quem não incomoda o empobrecimento e a brutal austeridade, pode ter sido indiferente essa postura de D. José Policarpo. Para quem tem algumas preocupações com a situação social do País, crente ou não crente, o peso das posições e palavras do cardeal-patriarca são para lamentar.



    ResponderEliminar
  3. A Igreja, composta por homens, tem erros e virtudes. Infelizmente, hoje,em Portugal, a maioria das instituições que apoiam os necessitados,- misericórdias e irmandades,- estão no seu domínio. É pena que assim seja, porque eu gostaria que não fosse assim. É preciso também ter em conta, que estas instituições muito antigas, tem as pés assentes no conservadorismo e os seus dirigentes têm muita dificuldade em sair dessa linha que os criou. De vez em quando, aparece alguém que quer abrir as janelas do edifício, tal como parece ser o Papa Francisco. Mas como é quase uma excepção, daí ser tão comentado e aplaudido.Eu concordo com muito do que diz, mas é preciso utilizar um certo relativismo.

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.