segunda-feira, 10 de março de 2014

O tomo VIII dos ROTEIROS, de Aníbal Cavaco Silva


Os ROTEIROS VIII, de Aníbal Cavaco Silva, são uma colectânea que mais parece ser uma caixa de ressonância das más práticas governativas, que tão fielmente faz ressoar.
No entanto, talvez num rebate de consciência e como prólogo ao que aí vem, o senhor PR diz ‘que Portugal pode ficar debaixo de supervisão externa até 2035’, com se tal desconfiança fosse um bom itinerário para encetarmos mais uma épica viagem marítima ou terrestre.
Este livro colectânea de memórias de má memória, sendo já o VIII, ainda vai acabar por formar um enciclopédia dos muitos maus exemplos de como se não deve estar à frente dos desígnios de uma nação, que no caso vertente, é estar à frente dos destinos do nosso sagrado rincão pátrio, não como presságio, mas como natural desencanto do nosso fadário de más práticas governativas, tanto económicas, com estruturais.

in o Jornal Metro, de 12/3

José Amaral

2 comentários:

  1. Um dos nossos grandes problemas é o de não haver responsabilização por quem, nos altos comandos, comete erros crassos. Os castigos são sempre para a marinhagem e nunca para os capitães, porque as leis são instituídas por estes. Logo, vir choramingar por os erros que estão à vista e prever, ainda, mais sofrimentos para os portugueses, que os actuais, não é um serviço louvável prestado à Pátria. Só assumem culpas os cidadãos de carácter integro, e isso é uma espécie que vai rareando.

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  2. Mais uma vez, muito obrigado por complementar o que (eu) gostaria de tornar mais claro quando escrevo para quem nunca vi. Contudo, se (eu) para mim olhar, se tiver espelho, logo verei que do outro lado está um ser igualzinho a mim. Não é assim? Então, é o que importa: sermos mais felizes, compartilharmos uns com os outros, em prol do bem comum.

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