quarta-feira, 7 de maio de 2014

Cenas dum plagiador!

Boa tarde
O artigo a que se refere, não chegou ao Publico, e a carta que chegou e foi publicada, é a que se encontra em anexo. Peço desculpa pelo incómodo, mas o leitor Vitor Colaço Santos, costuma enviar textos para o Publico.
Os melhores cumprimentos
Lucilia Santos


-----Original Message-----
From: figariano@sapo.pt [mailto:figariano@sapo.pt]
Sent: quarta-feira, 7 de Maio de 2014 15:11
To: Cartas ao Director
Cc: figariano
Subject: Falso autor (do Figas)


Boa tarde:
Cumprimentos:
Infelizmente, hoje tive a desagradável surpresa de ver um artigo meu, no Público, sob o nome dum falso autor; Vitor Colaço Santos.

O título original do artigo é "1º de Maio, dia do empresário em nome individual a recibo verde", todavia publicado sob o título "os operários estão fora de moda", com um nome falso de autor: Vitor Colaço Santos.

Foi no passado dia 24 de Abril que enviei o referido artigo para o Público, mas agora tive o desgosto de o ver plagiado  e usurpada a sua autoria.
Aguardando uma correção ao sucedido
Atenciosamente
Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
os operários.docx (10 KB)


     " Os operários estão fora de moda


Os trabalhadores, como os que foram vítimas da repressão, por reivindicarem melhores condições de trabalho, no célebre 1º de Maio de 1886, em Chicago, estão agora transformados em colaboradores (que luxo!) das empresas, deixando para trás a agora quase pejorativa designação de “operários”. Os Sindicatos estão a perder a força, porque o grande volume de trabalho assenta em trabalho precário, e em nome individual, baseado na pomposa designação de «empresários em nome individual». Consórcios de empresas, já existentes ou constituídas na hora, a quem adjudicadas grandes obras de milhões de euros, para as executarem recorrem a subempreiteiros, estes a outros subempreiteiros, que, por sua vez, utilizam células individuais de força de trabalho: os tais «empresários em nome individual», sem força colectiva para reivindicar e sempre à mercê da força do capital, esse sim, sempre unido, qual gigante sanguessuga de suores e lágrimas dos trabalhadores, mantidos sempre nos mínimos de remuneração, porque senão deixam de ser competitivos. Dizem os capitalistas, claro. 




                                    Vítor Colaço Santos – tlm:919976299
                                    Estr. Principal, 34 – Areias
                                    2705-432 S. JOÃO DAS LAMPAS"  


Nota do Silvino Figueiredo (o plagiado).

Depois de pedido esclarecimentos ao "Público"
este mandou-me  o teor da carta recebida acima".

Lamento que haja pessoas assim, mas, enfim, são os "escritores" (que gostariam de o ser) que temos.
Silvino Figueiredo  

Outra nota;
Em resposta à Lucília Santos, do Público, para seu esclarecimento enviei a seguinte msg:

Boa tarde.
Agradeço a informação prestada. Como complemento, informo que no dia 24 de Abril, p.p., enviei ao "Público" o texto abaixo, guardado na minha pasta das msgs enviadas e que não foi rejeitada, mas que, naturalmente, não mereceu atenção jornalística.

Por fim, informar que esse "senhor" Vítor Colaço Santos, já antes tinha conseguido que o JN tivesse publicado, no dia 1 de Maio, o meu referido artigo, como se fosse da sua autoria!
Aguardo esclarecimentos do JN.

Quanto ao "Público", jornal com nome  a defender, que tome as medidas necessárias: Irradiação pura e simples desse plagiador.

Para mentir basta os políticos que temos!
Atenciosamente
Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
 

9 comentários:

  1. Conheço os dois intervenientes, mais o Vítor Colaço que o Silvino Figueiredo, penso eu. Mas, antes de tudo que agora é exposto, acho haver um grande mal entendido. E não estou a ver o Vítor Colaço a plagiar. Os jornais é que muitas vezes erram ao indicar o nome do autor das missivas que recebem. A mim já isso aconteceu, e, apesar de os alertar para tal facto, nem sempre, ou nunca, deram a mão à palmatória. Espero que tudo seja esclarecido para bem de todos os intervenientes.

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  2. concordo com o José. Não vejo como possa ter sido plágio, antes erro das redações dos jornais que não têm todo o cuidado em ligar o autor ao respetivo texto. Isso já aconteceu outras vezes.

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  3. Estamos a viver, no nosso país, momentos de grande desconforto, que atingirá muitas pessoas, mesmo bem intencionadas, criando um estado emocional, que não deixará analisar calmamente algumas situações, que noutra vivência não seriam tão empoladas. Conheci o sr. Victor no encontro de Lisboa, onde foi lançado o livro "Os leitores também escrevem" e notei o entusiasmo com que falava nos problemas que afligem toda a nação. Possivelmente, ele nem deu pela minha presença, mas eu notei o seu entusiasmo expositivo. O sr. Victor é um leitor/escritor que acompanho há muitos anos na imprensa diária e não o tenho em conta de plagiador. Deve ter havido qualquer erro na redacção dos jornais. Apresento a ambos os meus cumprimentos e faço votos para que a tensão criada se esfume, porque todos juntos não somos muitos. Um abraço lusitano.

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  4. De facto parece mais ser um "problema" do e no: Público, que gere de forma menos comprrensivel, este ESPAÇO DOS LEITORES!!!desde há uns tempos a este parte....e sempre com menos ESPAÇO.....

    Augusto

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  5. Deve ter havido grande confusão. Não estou a ver o Vitor Colaço a copiar seja o que fôr.

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  6. Depois de tanto alarido em redor, de um assunto, para mim um tanto melindroso, e que na altura me escusei a tecer qualquer comentário. Venho por este meio informar todos os leitores, que para bem da verdade dos factos, já foi reposta, a devida correção, na edição de hoje dia 9, no Jornal de Notícias na página nrº.17, que faz a devida correção pelo engano, na troca de nomes. Afinal, o Senhor Vitor Colaço Santos não é felizmente nenhum plagiador. Só lamento o facto do referido leitor, nunca ter vindo à "praça públcia" defender-se...mas como diz o velho ditado..."quem não deve, não teme".
    Cumprimentos a todos... e vejam lá, não fiquem cegos logo à primeira a fazerem comentários desnecessários...
    Mário jesus

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    1. ainda bem que ficou esclarecido o sucedido.
      Obrigada, Mário, pela informação.

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  7. Desculpem, mas não percebo como é que não entendem, uma vez que o Público me mandou uma cópia do texto, devidamente assinado por Vitor Colaço Santos, que deu origem à sua publicação, não é prova suficiente?! Ou sou muito burro, para não entender que um texto assinado, que serviu de base para a publicação, possa, posteriormente, ser considerada a hipótese de ter havido troca do autor que o assina! Hoje, com a correção feita pelo JN, todo o mundo ficou a saber que o texto era meu, mas, o mesmo texto, publicado no Público, não é meu? Qual troca de autor qual carapuça! O Público limitou-se a pôr o nome da pessoa que lhe enviou o texto, como se tivesse sido o seu autor?! Quanto ao facto do plagiador nem tugir nem mugir, apesar de eu logo lhe chamar a atenção duma possível troca , logo desfeita com posterior desenvolvimento, se ele está bem de consciência que se deixe estar, que fica bem. Tenho-lhe dado cópia de alguns e-mails, mas até agora está calado, como um rato. Está a jogar naquela do "o calado é o melhor", mas, se ele me aparecer pela frente, estarei disposto a ouvir as suas "estórinhas da carochinha, embora ele seja 16 anos mais novo que eu! Quando chegar à minha idade talvez já tenha conseguido ser um escritor, de acordo com o que disse no encontro do Porto, na Casa da Música. Por fim, acreditem que estou mesmo muito chateado, com pouca paciência para diplomacias. Até dizem que sou um gajo porreiro, mas as questões de falta de ética tiram-me do sério. Quem quiser absolver o plagiador que absolva. mas, até agora ele nem tuge nem muge! Limita-se a plagiar e....depois fica "no moita calado"
    Cumprimentos do Figas

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  8. Conheço pessoalmente o Vítor Colaço e não acredito que seja um plagiador. Já aconteceu situação idêntica comigo no JN. Um artigo meu, como sendo da autoria de um colega (Manuel Padilha). Não reagi. Também já foi publicado no mesmo jornal um artigo assinado por mim, que não corresponde à verdade, em 5 de Janeiro deste ano. Pedi explicações à redação, até hoje.

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