domingo, 18 de maio de 2014

Poesia de intervenção?


Poesia de intervenção?

Quê? 

Falar de esperanças
quando há menos crianças?

Falar dos fatores de produção,
da evolução que as  leva à extinção?!

Falar do progresso das nações desenvolvidas,
onde há menos crianças nascidas!?

Há! Sim! Países super desenvolvidos,
com altos níveis de vida,
mas com natalidade negativa!

Não há necessidade de crianças?
De sorrisos, de beijos e de abraços
para a alegria de se viver?!
Não?

Só interessa o PIB, sempre a aumentar?
O PIB não sabe transar?

Onde a preocupação e a solidariedade social?
Só interessa o liberal e a liberdade total?

Até nas religiões já nota
a passagem do “Venha a nós”
e o “perdoai-nos senhor” para
o venha a mim e  que nos crimes de corrupção seja assim:
que  haja a prescrição, que não seja pecado,
e qualquer tribunal, de inocência passar certificado.

Poesia de intervenção?!

Blá blá, saboreando uns gins
e curtindo uns bytes?!

Tá-se bem! All right!

Até já se vota para o governo
e para o parlamento europeu!
e para todos os filhos da fruta,
que os pariu, com muito bicho!

Afinal, onde a preocupação
ecológica de os  mandarmos  pró lixo?

Só ficamos no blá blá,
deixando tudo como está?

Quando deixamos de votar nos
filhos da fruta, que os pariu,
que por aí há,
e votamos num novo advir?

Votar em mães,
que possam parir novos filhos,
mas filhos da luta para a luta:
para no pomar haver melhor fruta.

Ou ficamos no blá blá e tudo fica  como está?
………xxxxxxxxxx…………
Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque

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