quinta-feira, 5 de junho de 2014

Profissão ou vocação.



Também o programa televisivo ‘prós e contras’ fez uma emissão acerca do celibato na Igreja Católica.
E, como em outros temas, o resulto foi zero a zero, pois com programas assim, o cerne da questão nunca é seriamente debatido e exaustivamente explanado, pois tal dialéctica nunca se esgota, chegando-se mais rapidamente ao que é encerrado nos provérbios ‘foi pior a emenda do que o soneto’, ou foi ‘muita parra para tão pouca uva’.
Então, perguntar-se-á a alguém que ainda não entrou no mundo laboral, qual a profissão que gostaria de ter. E, esse alguém, poderá responder: - gostaria de ser padre.
Como profissão, nada o impediria de ser casado. Assim, teria família para educar, sustentar (em parte) e nada o afastaria de ser potencialmente mais um autor de violência doméstica, e nem sempre disponível para os actos litúrgicos.
E, perguntar-se-ia: e a vocação sacerdotal?
Claro, como bem disse o Papa Francisco, o celibato não é um dogma, mas simplesmente, como no amor, é uma opção.

José Amaral

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.