segunda-feira, 21 de julho de 2014

FENPROF OU A GUERRILHA DOS PROFESSORES!

A autêntica guerrilha que a FENPROF tem desenvolvido, para anular a justa avaliação que o Ministério da Educação quer fazer aos seus funcionários professores, é o pior exemplo que estes podem dar aos seus alunos. Porque os seus protestos por via legal e judicial, se têm saldado em sistemáticas derrotas nos tribunais, o Sr. Nogueira, sindicalista "de facto" há 22 anos consecutivos, arrasta os professores menos preparados e logicamente que terão a perder mais com uma avaliação, para uma resistência ilegítima às provas. Já era tempo de este comunista dar lugar a alguém mais sensato e com capacidade de negociar.

Efectivamente não se pode negociar com quem quer impôr as suas posições ao outro lado da mesa. Negociar é por natureza transigir, para ambas as partes. O Sr. Nogueira nunca transigiu, com nenhum ministro da quase dezena que já atropelou no seu caminho de destruição do sistema de ensino. O seu objectivo não declarado, é de facto dominar e controlar o Ministério da Educação, impondo a sua vontade ao Ministro, que em última análise, eleito pelo povo, é suposto defender o interesse nacional. Se o não faz, ou pratica ilegalidades ou crimes, deve ser confrontado nos tribunais e nunca nas ruas, de forma por vezes violenta ou insultuosa. O protesto que o Sr. Nogueira e os seus apaniguados fizeram no dia 10 de Junho passado, em plena cerimónia militar, é das páginas mais tristes das manifestações ditas democráticas. Nem sequer houve um simples gesto de humanidade com a doença súbita do Presidente, nem durante a ocorrência, nem depois dela ter acontecido. Comunista puro e duro, a lembrar os idos de Brejnev e Cunhal. Pela ausência de avaliações justas dos professores, é que os nossos jovens chegam à Universidade num estado de ignorância do Português e da Matemática, que depois os docentes universitários tentam colmatar como se bombeiros fossem. 

10 comentários:

  1. SEM DÚVIDA:

    - A autêntica guerrilha que a FENPROF tem desenvolvido, para anular a justa avaliação que o Ministério da Educação quer fazer aos seus funcionários professores, é o pior exemplo que estes podem dar aos seus alunos.

    E COMO SERÁ POSSIVEL, AMANHÃ, OS PROFESSORES FAZEREM-SE IMPOR AOS ALUNOS???????? COM QUE DIREITO? SE NAO DÃO O EXEMPLO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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    1. Na altura da Ministra Lurdes Rodrigues, como eu não alinho no PS, e nunca lhe reconheci CV pessoal para o cargo (aquela licenciatura das "Ciências de Educação"...), até que me deu algum gozo as investidas do Nogueira. Agora com este ministro bem preparado e conhecedor, vejo que a Lurdes tinha razão, este Nogueira é que está a mais.

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  2. Estamos num país 'sem rei, nem roque', enquanto uns tantos andam a trote e a reboque de 'iluminados' de ideias fixas de 'quanto pior, melhor'.
    É esta a democracia no seu pior exemplo de cidadania.
    Vivam uns e outros morram, como já não haja arco-íris. Isto é, um mundo a preto e branco. De um lado os bons; do outro, os maus.

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    1. Já era assim no tempo de Salazar, e no 25A prometeram todos que iria mudar. Passaram 40 anos e o que vemos?

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  3. Uma parte considerável de profissionais do ensino, algo que nos merece muito respeito até por estar na base da formação dos cidadãos, mas que se deixa acorrentar por um indivíduo curto nas ideias, e extenso na ânsia de poder, também não merece a consideração que lhes vínhamos tributando. Muitas das profissões respeitáveis, que eram o esteio da antiga sociedade, tais como padres, médicos, professores, farmacêuticos, tem acolhido no seu seio pessoas não merecedoras de tal estatuto, pelo o que vão descendo no conceito publico. Basta ver, diariamente, o envolvimento de algumas destas pessoas em escândalos que não era previsto sucederem com elas. Mas é o mundo que temos, que neste momento está em derrapagem. Como também há muita gente boa nestas profissões, como em todas as outras, depois da tempestade há-de vir a bonança.

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    1. Congratulo-me com a sua esperança e sentido positivo. precisamos muito disso... Abraço

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  4. Notável a capacidade de falar sem saber do que se trata, atirando com frases feitas e uns quantos ódios de estimação da incultura que por aí abunda. O ódio sindical faz vir-me á memória a PIDE de que alguns têm saudades. Quando este governo cair os xixi listas festejarem, festejam não a queda destes cripto- fascistas mas sim festejam a vez de eles mamarem.

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    1. "Viró disco e toca o mesmo"? Então mas há 40 anos não prometeram que tudo iria mudar?

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  5. Caro Rui
    Nada de exageros e de pôr epítetos em pessoas que não se conhece, nem o seu presente, nem o seu passado, nem a sua experiência de vida e o conhecimento que desta lhe pode provir. Este não é, nem deve ser, um lugar de insultos. Antes sim, um espaço de toca de ideias, sem o objectivo de dar lições de moral seja a quem for, pois até Cristo pediu para quem não tivesse pecado, atirasse um pedra ao pecador. Aqui ninguém defende PIDES, nem tem saudades do passado, pelo contrário. Contudo, o que parece criticável, dentro dos limites, deve ser feito de peito aberto. Além de ter estado nos II e III Congressos de Aveiro, sendo neste último membro da sua Comissão Nacional fui ainda membro activo da CDE. Desde ser correspondente do extinto jornal República, até delegado da Oposição às eleições para a Assembleia Nacional em 1969 e orador em comícios da CDE em 69 e 73, num percurso que me levou a 1.º Presidente da Câmara de Montijo no pós 25 de Abril. Fui dirigente, por mais de 20 anos, do Sindicato Democrático dos Professores e professor em diversas escolas cerca de 30 anos. Não há ódios sindicais, mas análises de comportamentos sindicais que têm desprestigiado a classe. Lamento ter de falar de mim, como acabo de fazer, mas, como diz o ditado, "um homem não é de ferro". Estendo-lhe cordialmente a mão, porque, tem razão para andar exaltado com tudo o que se passa à nossa volta e, por vezes, não acertamos nos alvos.

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    1. Caro Joaquim, como sempre isenção e sensatez. Bem Haja por isso e por ter aqui partilhado os seus sentimentos e reflexão madura. Eu como estudante de Económicas desde 69, está mesmo a ver que toda agente queria Salazar fora do poder. Todos queriam democracia, liberdades e desenvolvimento que beneficiasse todos. Ao fim de 40 anos o que vemos. A conquista mais sólida tem sido a das eleições. Quanto ao desenvolvimento, ele tem sido praticamente imposto pela CEE e depois pela UE. A evolução tecnológica, essencialmente movida pelo sector privado, também teria acontecido na ditadura. Fica após 40 anos um sabor amargo, ao vermos que cada vez estamos mais próximos do ambiente funesto da I República e dos seus desmandos vários, que conduziram ao rufar dos tambores e à intervenção dos militares... Uma apagada e vil tristeza. Uma geração perdida!

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