domingo, 13 de julho de 2014

Hoje é Domingo os tugas que se catem, os palestinos nem saber: quero ver o final da COPA!!!!!



Hoje é Domingo e faz calor, está agradável, há uma quantidade absurda de joanetes de molho na praia, acontecem piqueniques,  pagam-se as promessa de almoços dominicais de família, os desleixados ficaram esparramados no sofá, em módulo de recuperação para a semana que começa amanhã.

Israel continua a trucidar inocentes num sítio que o gps, por conveniência não reconhece, e que não afecta ninguém. O presidente da Junta – boçal por vontade própria, ou por natureza primordial – boceja de tédio dada a degradação fisiológica natural num ser apoucado. O primeiro do presidente berra para os microfones (os microfones são a epítome contemporânea do poder do verbo), antes de soprar velas, no encontro do seu grupo de escuteiros: se há um gajo, mais comuna que os comunas, a defender a sopa do “Sidónio” a custo da compaixão para todos, é o primeiro. Os  betos da linha – família na primeira linha na missa dos domingos nos Salesianos, cilícios da opus em clímax frementes nas coxas volumosas , indigentes de luxo (é o que vem nas revistas, não deve ser verdade: recebem as tias, os primos, os enteados, os bastardos, pensões de miséria do “pater família” para andarem entretidos nas sopas dos restaurantes do Guincho). Os da oposição, não se entendem – que isto da adicção ao poder é uma toxicodepêndencia – outros ainda mais à esquerda, manta de retalhos, estão num processo de suicído colectivo com estilo. Os da direita, gramáticos, inventores de novas sinonímias  da língua (irrevogável, diz-vos algum coisa?) buscam abrigo na “casa portuguesa”, recanto da paz e harmonia, eflúvio telúrico de slogans inovadores para campanhas futuras sobre a luta pela natalidade, a agricultura, o mar nosso, e deus nosso senhor, que nos acompanhe para o bem e para o mal.

Com este cenário refrescante, o que é que apetece? Chupar no caracol, uma cerveja gelada e torcer pelos alemães. Isto porque os argentinos têm o Messi, que nós não gostamos porque o comparam sempre com o nosso Ronaldo – indivíduo superior, com muito mais classe, veja-se o seu estilo caviar nos anúncios para bancos credíveis e solventes.  

Amanhã vai ser um dia perfeitamente igual ao de hoje.

O senhor continuará apoucado, mas ainda assim perigosíssimo; o primeiro do senhor continuará embrenhado no seu grupo de escuteiros ( ultrapassar aquela prova dos nós e todas essas complicações da vida na natureza) , as  praxes partidárias e coiso e tal e coiso e tal; os oponentes, que não se entendem - e nós que também não os entendemos - alegremente empenhados no processo da eutanásia assistida; o mundial que acaba sem a glória do Brasil (Portugal e bem, não foi a jogo: vai ganhar em 2018 e isto foi só um treino para os suplentes).

 Israel, invariavelmente, vai continuar a matar palestinos, até que os consiga matar a todos, a menos que alguém , e não se está a ver quem, abra as portas daquele campo de concentração, para que os inocentes fujam.

Julho é um mês de muita despreocupação: o calor, a sardinha, o coquitailhe ao fim do dia, tudo isto, leva-nos a desconfiar da seriedade e propósitos desta historieta e que seguramente visam interesses e conluios por debaixo da mesa!

A pessoa que escreveu isto não é de confiar!

Vir agora em pleno verão falar de misérias, tristezas, ressabiamentos, sopas do “Sidónio”...presidentes insanos, grupos de escuteiros de má fé, banqueiros ateus!

E ainda com a lata dos coitadinhos dos palestinos e que os judeus é que são os maus da fita e coisa e tal e coiso e tal?

Deve ser maçon! Ou da Opus!... ou até mesmo do governo!





2 comentários:

  1. Mais uma pedrada no charco. Ainda bem que nem todos os portugueses estão adormecidos.

    ResponderEliminar
  2. Eu já não durmo. Estou vigilante contra o invasor, venha onde venha. Da estranja, do terreiro inquisitorial do passos e do portas, do hóspede de Belém. Já nem na cama estou a salvo. Posso, por ventura, ser vencido pelo sono e zás, já fui chincado.

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.