sexta-feira, 18 de julho de 2014

Lutar sem desistir


Esperanças e lágrimas

Houve um tempo de esperança e muitas vidas se foram organizando no “espera é agora”! E os sacrifícios davam frutos e muitas novas oportunidades foram-se construindo. Mas também houve muita ingenuidade sobre o bom caminho que tudo ia percorrendo. Mesmo em dias de chuva a alegria e a esperança aqueciam-nos como se fossem dias de Sol. Esqueceram-se que uns tantos estavam à espera das distracções dos que têm como meta a felicidade dos vizinhos.   

E pronto: começaram a destruir e vender o nosso património e o desemprego é o futuro dos nossos jovens. Mesmo com tanta luta qualquer pequeno ganho só com muitas lágrimas se consegue travar os desmandos do governo. É muito triste sentir que apesar de muitos avisos há portugueses que não acordam (e vão votando nos mesmos.)  E as lágrimas continuam a cair à espera que a Esperança volte. Não vamos desistir!  

Publicado em 17 de Julho 2014 no Diário de Noticias

Alteraram o título para Lutar sem desistir e cortaram (e vão votando nos mesmos.

7 comentários:

  1. Como podemos desistir?
    Vamos deixar de trabalhar, de sonhar, de estudar, de querer, porque não há trabalho para todos? 256% de desemprego entre os professores...
    Vamos abandonar a escola porque os profs não têm emprego, e outros os licenciados e altamente habilitados não arranjam trabalho?
    Não podemos parar. Não é humano. Queremos viver.

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  2. Lúcido e bom!

    Os "cortes", trazem-me à memória algo!
    Felizmente temos sempre a possibilidade de embrulhar a nossa opinião, com uma escrita um tudo nada mais "díficil". Eles não vão entender, são pouco inteligentes como os outros.

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  3. O grande problema é que o sistema está podre, porque assenta em pilares falsos. Mudar de partido, pouco pode alterar, porque o fundamental não observado desde a esquerda à direita. Para os cargos públicos, nalguns casos em excesso e bem pagos, tendo em relação os salários médios, não aparecem propostas, quer da esquerda quer da direita, para serem reduzidos, porque a clientela política é estrutural. Na Assembleia da República, os deputados não querem reduzir o seu número, nem perder regalias e não apresentam leis que controlem o escândalo das reformas milionários dos gestores de empresa, nem resolvem o problema do mísero aumento do salário mínimo. Perdem tempo com floreados e não atacam o tronco da árvore. Há deputados a mais. Há cargos políticos e assessorias a mais. Há Comissões para tudo e para nada a mais. Há Fundações e Observatórios a mais. Mas como há sempre alguém adesiva, seja de direita ou de esquerda, seja no Governo ou nas autarquias, isto não tem solução, porque o vírus da corrupção está entranhado. O resto, mesmo que haja uns melhores que outros, os políticos, de ponta a ponta, estão contaminados.

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    1. Generalizar ou é ignorância ou é desonestidade intelectual. Dizer que "mudar de Partido, pouco pode alterar porque o fundamental não observado desde a esquerda á direita"........ Os Deputados não querem......, são raciocinios tão clarinhos que permitem dizer ao sr Tapadinhas, que é de direita, e vota sempre nos mesmos se é que vota

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  4. É pá! Espera! Não percas a Esperança!
    E como 'não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe', extirpemos todos os 'fazedores' do mal que nos causam, porque, tais facínoras chafurdam na opulência, e o bem para eles tem sido excepção proverbial.

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  5. Amigo José
    Obrigado pelas suas palavras, mas temos que cair na real. Um país que deve 132% do PIB, que não consegue pagar os juros a não ser que se endivide ainda mais, em que as empresas principais vivem encostadas ao sistema e o sistema a elas encostado, não tem capacidade económica para se manter num clima de normalidade. A dívida deve ser renegociada ontem e dela devem ser retiradas as parcelas de juros acumulados que, pelo o que penso devem ser superiores a 50%. Não é vergonha não poder pagar. Vergonha é ser parvo e querer pagar o que não se pode. O caminho tem de ser outro e esta gente, onde haverá gente séria, mas onde a incompetência campeia, tem de ser varrida. Ontem devia já ter sucedido o amanhã. Um abraço lusitano.

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  6. Apenas dizer que subscrevo plenamente a totalidade do comentário/ resposta de Rui Viana Jorge a Joaquim Carreira Tapadinhas. Isto porque generalizar, é de facto, no mínimo perigoso, ajuda à descrença e pode abrir caminho a golpada sebastianista Em suma é preciso também honestidade intelectual..UM abraço democrático deste cidadão do mundo.

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