sábado, 26 de julho de 2014

O «sonho americano» devia ser para todas as crianças

Na edição deste sábado do PÚBLICO, chamou-me a atenção, de forma particular, a notícia «Como convencer Marco, de 15 anos, que o sonho americano não é para ele». Marco, nome fictício, um menino de 15 anos, é uma entre as mais de 57.000 crianças e adolescentes não acompanhadas por adultos interceptadas desde há um ano pelas forças de segurança norte-americanas. Procuram entrar no país clandestinamente a partir de El Salvador, da Guatemala ou das Honduras. Fogem à miséria e à violência e arriscam a vida para chegar ao país que, pensam, é o dos sonhos e das oportunidades. As condições de vida são tão más que os pais preferem que os seus filhos arrisquem, a continuar a viver no país de origem. Marco partiu da Guatemala, um país onde 48% dos seus habitantes são crianças e adolescentes. Quase metade da população é jovem... Guatemala é, pois, comparado com Portugal, um país muito jovem, apesar de morrer, em média, uma criança com menos de 5 anos de duas em duas horas por doenças que podiam ter sido evitadas (diarreia, pneumonia). E fogem também pela falta de segurança.
Em Portugal temos paz e os cuidados de saúde não se podem comparar. Mas não temos crianças - somos o país da Europa com a taxa de natalidade mais baixa...
Na Faixa de Gaza, são de mais as crianças que morrem no meio dos disparos... 

As crianças querem viver, querem ir à escola, querem brincar.
O sonho de todas as crianças é a paz e ter os pais ao seu lado. 

1 comentário:

  1. Isto diz muito das injustiças do mundo, mundo que é comandado por homens e mulheres adultas, e onde se esquecem que foram crianças, e que estas são o melhor que a humanidade possui.

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