domingo, 20 de julho de 2014

UM GRANDE AMIGO DE PORTUGAL



A 20 de Julho de 1955, morre, em Lisboa, (faz hoje precisamente 59 anos), com 86 anos, tendo nascido a 23 de Março de 1869, Calouste Sarkis Gulbenkian. Membro de uma ilustre família arménia, cujas origens remontam ao século IV, foi engenheiro e empresário. Arménio otomano naturalizado britânico (1902), activo no sector do petróleo  e um dos pioneiros no desenvolvimento desse sector no Médio Oriente. Foi também um mecenas, tendo dado grande contributo para o fomento da cultura em Portugal. A sua herança esteve na origem da constituição da Fundação Calouste Gulbenkian. Vem para Lisboa em 1942, instalando-se no Hotel Aviz que ficava nos terrenos em que se ergue o Hotel Sheraton. Em 18 de Junho de 1953, assina o seu testamento, deixando uma parte da sua fortuna para a criação da Fundação que ostenta o seu nome. Generoso filantropo, sempre preocupado em ajudar os menos favorecidos, deixou bem claro que a sua instituição deveria ter fins caritativos, artísticos, educativos e científicos.
A Fundação Calouste Gulbenkian tem vindo a prestar, desde a sua fundação, um valioso contributo no campo da cultura e da investigação científica. Para além da criação e apetrechamento de museus e institutos científicos e educativos, mantém uma orquestra de música clássica e coro, até há bem pouco tempo, possuía o mais consagrado grupo de ballet do nosso País. Apoia, a título individual e colectivo,as mais variadas expressões artísticas. Concedeu, ao longo dos anos, milhares de bolsas de estudo para a frequência de licenciaturas, mestrados e doutoramentos, tanto em Portugal como no estrangeiro. Um apreciável número de biblioteca itinerantes Gulbenkian percorreu o País até 2002, levando a cultura a toda a parte e inúmeros Centros de Recursos Educativos foram apetrechados com livros oferecidos por esta prestimosa instituição.
O prémio Calouste Gulbenkian existe desde de 2012, é atribuído a uma instituição ou a uma pessoa portuguesa ou estrangeira, que se tenha distinguido na defesa defesa dos valores essenciais da condição humana.


1 comentário:

  1. Para a maralha dos festivais e dos leitores de jornais desportivos não será o nome de uma nova aquisição? E para que clube?

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