sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Aviso aos mais incautos, sem antes lhes pedir desculpa, mas não queria ofendê-los


Segundo o que acabei de pensar, depois de muito observar, os habitantes - que compõem a orla marítima até ao meridiano da A1 e que corta o país de Norte a Sul, área essa a mais artificial, mais virtual que natural - sãos os mais charmosos, os mais egoístas, os mais invejosos, os mais fúteis, mais incultos do que julgam ser e parasitas também, fazem muito pouco do que é tradicional mas dizendo sempre o contrário, copiam o que pior se faz no exterior, são muito mais dependentes, são os maiores sugadores do PNB, são os que contribuem menos para o PIB em função do que ganham, os que produzem mais lixo ‘per capita’, julgam-se mais sabedores dos que vivem para lá da sua ‘galáxia’ despesista, mais malcriados com verniz estaladiço, enquanto os outros, os parolos ou pacóvios mal-cheirosos, os muito esquecidos que vivem no deserto da sua própria e esquecida terra de ninguém, ganhando muito menos, trabalhando muito mais e até muito mais tarde, têm muita inveja dos primeiros (pudera!), têm piores condições de vida, apesar dos litorais dizerem ter muita inveja da vida ‘santa’ levada pelos habitantes do ostracizado interior.
Portanto, grosso modo, os primeiros andam a gozar e a viver à custa dos segundos, isto é, existem cidadãos da linha fútil e cidadãos do infernal deserto
Então proponho, que um governo sério e credível, que queira governar toda a população por igual, que deixe definitivamente os fofos gabinetes, os atapetados corredores e os fétidos túneis de São Bento e do Terreiro do Paço e se instale com ‘armas e bagagens’ no meio do deserto do nosso esquecido interior de Portugal, e que o habitante de Belém seja exilado nas suas masmorras em Boliqueime.
Então, se assim for feito, ámen.


José Amaral

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