sábado, 13 de setembro de 2014

Condenado a ser um mágico da luz

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Foto de Silvino Figueiredo.
Foto de Silvino Figueiredo.
Foto de Silvino Figueiredo.
Foto de Silvino Figueiredo.




CONDENADO A SER UM MÁGICO DA LUZ

“Condenado a ser um mágico da luz!”
“Docentes e outros que se distinguem na arte da direção de espíritos ficam surpreendidos ao contemplar quadros que latem às inquietudes da alma”
“Uma espécie de El Greco na vida dos loucos”
“O mais afortunado pintor do século XX e do já decorrido do século XXI”
“Só comparável aos grandes mestres universais”
“Ninguém permanece indiferente ante a luz e as pinceladas magistrais dos seus quadros”
“O mais alto expoente que surgiu no retrato depois de Ingres e Goya”
“Em cada obra vê-se a alma do artista e também dos retratados”
“Da sua obra fez um firmamento de constelações dominantes regidas por essa energia insuperável que é a luz”
“Freud está sempre vivo na sua pintura”
“Figura cimeira na pintura do nosso século isso há descobrir-se”
“Que queiram quer não, temos de aceitar que é o melhor pintor da Europa”
“Um dos mais puros e categorizados pintores de retratos da Europa”
“Pela segunda vez o Mestre é reconhecido em 93 países como um dos maiores pintores”

“Loucos sempre houve, mas até à nossa geração poucos artistas, dignos desse nome, terão reparado neles. O Mestre terá sido, como que providencialmente, o inovador privilegiado que chegou e descobriu o mundo dos psicopatas na sua dimensão plena. Ele penetra-os e extrai-lhes a radiografia mental e transforma aquilo, que a sociedade interpreta como uma insuficiência psíquica, numa grandeza humana artística.”.

As citações acima, entre muitas, são de peritos e críticos em arte. São a respeito de quem?
Certamente que dum pintor, não de um dos nossos maiores na literatura; Garret, por exemplo, sobre quem Ramalho Ortigão sintetizou:
-“Foi ele que a nós, que éramos uns pobres velhotes, uns ginjas, uns chechés, que de chapéu branco, calças de quadrados, gravata encarnada, monóculo no olho, um charuto nos beiços e uma chibata em punho, vergastou o velho mundo português e o obrigou a abrir a primeira garrafa de champanhe e nos ensinou a amar a liberdade e a compreender as artes e a querer o progresso.”

Invoquei psicopatas, ginjas e chechés?

Pois eu até há poucos anos foi um deles ( e ainda sou) não tinha, ainda, conhecido o Mestre, por não ser suficientemente divulgado em Portugal, apesar de o ser a nível mundial!

Claro que eu sei quem foi Amália e Eusébio, e até sei quem é Tony Carreira e nomes de vencedores de concursos de chuvas de estrelas e de Master’s voices, mas da carreira e obra do Mestre Adelino Ângelo, muitos milhões de portugueses não sabem, como eu não sabia, da sua obra nem da sua existência!

Sim, é de Mestre Adelino Ângelo que falo e que a crítica, a nível mundial, o coloca no topo mundial da pintura e o considera vértice da maestria no domínio da luz, que extrai da matéria e a purifica, devolvendo-a, em todo o seu esplendor, em tudo o que pinta

Estas singelas palavras dum leigo da matéria pretendem apenas ser como badalos de campainhas, que pelas Páscoas antecedem a chegada dos Cristos, transportados por compassos, e levados a casas dos crentes, anunciando a ressurreição da luz, saindo vencedora das trevas. Assim são as pinturas dos Cristos, pintados pelo Mestre Adelino Ângelo!

Minhas palavras apenas desejos, como que sonantes badaladas, para que milhões de portugueses alarguem horizontes dos seus olhares e abarquem todo o espanto que a obra do Mestre Adelino Ângelo provoca. Quando mais não seja para intervalar e contrariar os “velhotes, os ginjas e os chechés”, aludidos por Ramalho Ortigão.

Busquem este génio português da pintura mundial, por outros comparado a Goya, a Velázquez e a El Greco, entre muitos outros.

A luminosidade dos seus cristos transporta a primitiva dor do que desceu da cruz, à mais de 2000 anos, assim como a dos seus irmãos desafortunados e oprimidos, constantes nas alternâncias de gerações e civilizações. Mais que pintar belos retratos, que pintou, às centenas, nas suas clássicas formas, é na derivação para a pintura das almas dos corpos que o torna num poderoso vulcão, em contínuas erupções de luz!

Falei em psicopatas? Para quando a ignição das mentes brilhantes, que superintendem à oficial divulgação da cultura e incidem holofotes sobre o genial pintor e Mestre Adelino Ângelo; um Mestre da Pintura Mundial, para diminuição do défice do conhecimento cultural? Quem ainda não teve contacto com a obra do Mestre Adelino Ângelo está a perder um manancial de êxtases, que fazem vibrar as recônditas cordas dos nossos sentimentos.

Mais que falar por palavras basta ir a factos; fazer uma visita à Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, em Guimarães, e ver a força que emana do retrato do Papa João Paulo II, em tamanho natural, pintado pelo Mestre Adelino Ângelo; um entre centenas, pintadas por esse mundo fora.

Como alternativa é fazer uma visita à Casa Museu Adelino Ângelo, instalada no Solar de Lamas, em Vieira do Minho, onde podem apreciar diversos trabalhos do Mestre, sempre renovados. Com um pouco de sorte, podem, como eu, encontrar o Mestre. Depois é deixar entrar em nós a luz dos seus atuais oitenta e dois raios solares, para ficarmos bem irisados e escudados contra sombras que nos rodeiam! Experimentem.

Obrigado Mestre Adelino Ângelo; um dos maiores mastros da pintura mundial, onde, orgulhosamente, flutua a alma do Homem e de Portugal!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)

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