terça-feira, 30 de setembro de 2014

Respigos de leitura

A Europa unida está cada vez mais desunida.
A Catalunha quer emancipar-se.
A Espanha nunca foi una.
E Portugal é só um povo?
António Costa deu um pontapé no charco; só se espera que no próximo futuro o putrefacto charco deixe de exalar tantas pestilências.
‘Sem imigrantes as uvas ficavam nas videiras’ era o título de primeira página de um jornal de notícias de grande expansão nacional.
Então, não há mão-de-obra nacional disponível, ou já não existe gente válida no interior do país, ou ainda, muitos ‘encanudados ao alto’ não poderão ‘sujar’ as mãos sazonalmente, ou é sempre melhor o ócio e a preguiça instituída, em vez de se fazer, pelo menos, ´fisioterapia natural’?
Ouro olímpico em Matemática para mais dois jovens lusitanos, que não usam somente as suas ‘ocas cabecinhas’ para jogos de nada se construir, para além de nada se fazer, quando, afinal, tudo é possível e de válido quando a mente é ocupada em se ir mais longe e saber-se mais do que antes se sabia.
Pela primeira vez, pois há sempre uma primeira vez. Portugal sagrou-se Campeão Europeu de Ténis de Mesa, precisamente contra a poderosa e hexacampeã, a Alemanha.
Foram estes os meus respigos de leitura.

Texto publicado, quase na íntegra, no METRO de 2/10

José Amaral

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