sexta-feira, 26 de setembro de 2014

'Tenho todo o tempo do mundo' ou 'devagar, que tenho pressa!'



‘Tenho todo o tempo do mundo’
Que canta o Rui Veloso
Faz-me cogitar, meditabundo,
Versejar tão engenhoso.

Pode soar bem ao ouvido
E com métrica perfeita
Para mim não tem sentido
Essa contagem imperfeita.

O Tempo não se agarra
Ele foge constantemente
Não é como a cigarra
Cantando se está contente.

O paradoxo, regressa,
Que o homem inventou:
‘Devagar, que tenho pressa!’
Mas o Tempo não parou.


José Amaral

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