domingo, 5 de outubro de 2014

Entendam-se quanto ao Novo Banco


Entendam-se quanto ao Novo Banco. (Visão 02.010.2014- com outro titulo, e mais reduzido)

Não chega mudar o nome do Banco tirando-lhe o nome de família, para se achar que por obra de alguém, mesmo que não se saiba bem quem, tudo vai ficar bem. Não vai!

Antes, convirá ser-nos melhor explicado por todos os envolvidos, na doença e na possível cura, o que de facto aconteceu, para não haver mais um buraco a cada dia que vai passando, como o mais recente no Panamá. E como já sabemos, pelo que assistimos noutros casos mediatizados, se vai para tribunal, vai demorar tanto, tanto que tudo envelhece antes de ser Novo.

De seguida, e uma vez que a senhora ministra das Finanças, afinal, tem que dar opiniões nas nomeações de pessoas para o Banco de Portugal – são evidente, suas funções - não estará tão fora de tudo como chegou a dizer, logo tem que mais nos falar sobre o que aconteceu e ainda irá acontecer.

Os primeiros-ministros, estando ambos “não” de férias, terão também que nos dizer muito mais “coisas” sobre tudo o que sabem, e o que de facto pode acontecer quer interna, quer externamente.

O PR em vez de dar recados pelas mais diversas vias às mais diversas pessoas, deve falar-nos em directo, como o mais alto representante do Estado, e pôr nos ao corrente de tudo o que sabe, dado que, depois, acaba por o dizer, mesmo que não directamente e o próprio não sai bem na imagem, e o País fica sempre a perder.

Os senhores das oposições – duras - que serão sempre oposição, mesmo assim, pensem no País e na População antes de barafustarem, dado que as verdades têm que ser ditas mas de forma correcta e na hora, para não termos mais um processo a arrastar-se, com mais demissões, mais problemas e sem fim à vista. E muito ruído de fundo!

No maior partido da oposição, onde um não quer sair e outro quer entrar, será de pensarem que “lutam” por um possível melhor estar do País e não pelo seu interesse pessoal, e que já se perdeu tanto tempo que convém acelerar, enquanto vale fazê-lo, e não criar manobras de desilusão.

E temos que entender, de uma vez por todas, se estas reacções tardias da Supervisão, são sempre as únicas possíveis e se estas demissões nesta ocasião, não serão sintoma de que desde Agosto nada está como estava, para pior?

E, se ainda se vai a tempo de resolver o que tardiamente foi “agarrado”, a bem do País, da População, dos Trabalhadores do Banco e de um futuro mais consistente, e não a parecer que está sempre algo escondido, para poder rebentar na próxima semana, sem ninguém querer aprofundar tudo de uma vez!

A. Küttner de Magalhães

2 comentários:

  1. O Novo Banco é mais um velho problema, pois, quem não soube "vigiar" o comportamento do velho, é agora o cérebro privilegiado que dá o guião para o novo desastre.

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    1. E parece que depois de tudo a arder , é que a supervisão sabe que ardeu...antes???????????????????

      augusto

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