quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O finório

Meus Caros Conterrâneos, sempre defendi que com o bem dos outros sempre podemos lucrar alguma coisa, e, com o seu mal, pior podemos ficar.
E é sempre bom e estimulante ficarmos satisfeitos com o bem-estar alheio, a menos que tal bem-estar seja o nosso mal-estar.
E, assim pensando, e na melhor das intenções, dei comigo a digerir o título da seguinte notícia: Durão reforma-se com pensão de 11 mil euros.
Depois, mergulhei – evitando uma possível congestão – na notícia propriamente dita e verifiquei que o ‘finório’ Durão Barroso, que fora presidente da UE durante 10 anos, é por isso mesmo que vai ter tal reforma. Isto é, se desempenhasse as mesmas funções durante quatro períodos de 10 anos, obteria uma reforma de 44 mil euros. Certo?
Dir-me-ão: Ó pá, isso é demagogia pura. Ah, pois é! Ou melhor, outros dirão: Isso é chular o Zé-povinho!
Mas o que será trabalhar-se 40 ou mais anos seguidos para se obter uma reforma de miséria?


José Amaral

1 comentário:

  1. Estes organismos de cúpula, que são parasitários dos orçamentos dos países que os compõem, chulam escandalosamente o povo, e têm regras para benefício dos seus dirigentes, que são autênticos saques. Se a UE acabasse, quem pagaria estas reformas? É por isso que, na alta política, há sempre gente a defender a sua perpetuação.

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.