quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Notícias do burgo e arredores


1 - Parece que já fazia furor no youtube desde 2011 a façanha de uma dançarina do ventre e de outras meritórias profissões, de uma cidadã brasileira, que agora também tem sido notícia na nossa comunização social.
É que a multifacetada irmã do outro lado do Atlântico conduziu com alegre mestria o Alfa Pendular e muito rejubilou perante quem a filmou quando atingiu os 220 km/hora.
Este acontecimento teria ocorrido num dia em que os maquinistas estavam em greve?

2 – Longe de mim brincar com a saúde alheia, quiçá pública, cheguei à conclusão que até pode ser ‘moda’ o aparecimento de certas doenças, ou então vários factores se conjugam para que tal seja verdade, por incompetência ou desmedida incúria.
E, após o aparecimento do vírus do Ébola fora do seu habitat natural – de África para a Europa, agora, foi o abrupto aparecimento do surto da Legionella na zona de Vila Franca de Xira, postado em algumas torres de arrefecimento que aspergem tal vírus através de micro gotículas de água, as quais são aspiradas pelo sistema respiratório dos humanos que vivem nas adjacências de tais focos de doença.
Eu até me interrogo se tal epidemia não terá o seu epicentro a jusante de Vila Franca de Xira, lá para os lados de um conhecido Terreiro de onde saem pestilentas emanações de vapores epidémicos que nos têm dado cabo da vida.
No entanto, outra epidemia pode estar à bica, pois muitos milhares de concidadãos deixaram de tomar banho, porque pensam que o malvado vírus pode instalar-se nas casas de banho de todos nós, pelo que uma peste fedorenta pode estar iminente.

3 – Segundo o que acabei de ler, o Monte dei Paschi di Siena é o banco mais antigo do mundo, fundado em Siena, Itália, em 1472.
Esta longeva e multissecular instituição bancária conviveu com a peste negra, suportou os Bórgias, conviveu com Cristóvão Colombo e sua marinhagem, aguentou com mais de 500 anos de guerras, para, agora, nos faustosos anos do ultra e criminoso liberalismo do capital sem fronteiras, estar prestes a fechar as portas antes que vá à falência, uma vez que a engendrada economia da Eu mais se tem assemelhado a construções de e na areia, sem bases de sustentação.
Eu, vulgar bancário de Lineu que já fui, nesse ‘meu’ tempo de actividade fiz várias transacções financeiras com o dito banco italiano. Todavia, o ‘meu’ banco – Banco Português do Atlântico -, que servi com lealdade e honestidade de 1969 a 1996, também já desapareceu na voragem neocapitalista de agora, onde muitos dos actuais banqueiros não passaram de malfeitores que saquearam os próprios bancos até à exaustão e empobreceram Portugal.


José Amaral

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