quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O lotado cemitério da nossa violência doméstica


No passado dia 25/11 celebrou-se o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres.
E, o mais tenebroso de tal violência exercida gratuitamente sobre as nossas mães, as nossas esposas, as nossas filhas, as nossas irmãs, as nossas namoradas, provém do sexo oposto que é mais próximo das indefesas vítimas.
Portanto, como os ‘santos de ao pé da porta não fazem milagres’, melhor é a mulher ter em conta que pode coabitar, não com verdadeiros amantes ou com quem a ame de verdade, mas sim com potenciais exterminadores.
E, no que toca ao que diariamente vai acontecendo no nosso país, em que o povo é dito de ‘brandos costumes’ e muito temente a Deus, a situação é deveras aterradora.
Só na última década – segundo li numa revista semanal idónea, a NM – houve 398 mulheres mortas pelos seus desnaturados companheiros.
Não me admira nada que, qualquer dia, as mulheres comecem a fugir dos homens como o ‘diabo a fugir da cruz’.
Se assim acontecer a Humanidade correrá o risco de acabar, porque o homem matou o seu último reprodutor e amor – a Mulher.


José Amaral

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