terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A lenda da Árvore de Natal



O Deus Menino, O Salvador, nasceu em Belém da Palestina, em 25 de Dezembro do calendário romano, portanto, há dois mil e treze anos da nossa era.
Então, quando O Menino Jesus nasceu, todas as pessoas, animais, e até árvores, sentiram uma profunda e imensa alegria com tal nascimento. Assim, fora do pobre estábulo, onde O Menino nasceu, havia, entre outras, três arvores que, muito próximas, junto a um pequeno lago, falaram do grande acontecimento. Uma palmeira, uma oliveira e um pequeno pinheiro, eram as referidas companheiras e alegres árvores.
Todos os dias chegavam pessoas para ver e adorar O Menino e, muitas delas deixavam presentes.
- Nós também devíamos dar-Lhe prendas! Disseram as três árvores.
A palmeira disse: - Eu vou dar-Lhe a minha folha mais larga, para, quando vier o tempo quente Ele se possa abanar com ela e sentir-Se mais fresco e confortável!
Então, disse a oliveira: - Eu vou dar-Lhe óleos perfumados feitos a partir do meu sangue de oliva!
O pinheirinho, que em silêncio ouviu o que as vizinhas iam oferecer a’O Menino, ficou muito triste, pois não encontrava nada em si para também oferecer.
Mas, um lindo e bondoso anjo, que tinha ouvido a conversa e ficado a par da tristeza do pinheirinho, de mansinho, trouxe algumas das mais bonitas estrelas que estavam a brilhar no céu, e colocou-as nos ramos pontiagudos do pinheiro.
O Menino, acordando, deitado na manjedoura, que Lhe servia de berço, olhou para o exterior já escuro, onde também estavam as três árvores amigas.
De repente, as folhas escuras do pinheirinho brilharam, resplandecentes, pois as mais lindas estrelas do céu, na ramagem dele brilhavam.
Que lindo e contente estava o pequeno pinheiro que nada pensava ter para oferecer ao Menino!
E O Menino Jesus levantou as mãozitas, tal como fazem os bebés, e, repentinamente, sorriu para as estrelas que estavam pousadas na pequena e iluminada árvore, suavizando e iluminando a escuridão da noite fria.
Desde então, o pinheiro ficou a ser, para sempre, a Árvore de Natal.



José Amaral

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