terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Ele disse: 'O BES não faliu, o BES foi forçado a desaparecer'


Andava eu a cirandar na minha toca, quando sintonizei o televisor para ouvir ‘estarrecido’ o antigo banqueiro Ricardo Salgado, ‘prostrado e indefeso’, perante a ‘turba enfurecida’ da Comissão de Inquérito que, no Parlamento de ´Pôncio Pilatos’, queria a todo o custo ‘crucificar’ o ‘omnipotente deus do espirito-santo’ – a principal personagem da longa telenovela ‘Mar Salgado’, na qual, a técnica suprema do enredo, é a ladroíce de topo.
E, eu - perante tão ‘desumana situação’ não pude dar-me ao desfrute pecaminoso de continuar a ver tão boa alma sujeita a tantos ‘ maus tratos’ em tão pouco tempo, pelo que, superando qualquer carpideira de primeira classe de bem chorar lágrimas de sangue,- chorei copiosamente perante tão ‘desapiedado e sanguinolento’ espectáculo, somente visto na arena do antigo Coliseu de Roma, aonde indefesos cristão eram deglutidos por leões esfomeados.

Nota: texto a ser publicado no METRO, em 11/12

José Amaral

1 comentário:

  1. O espaço do nosso país está a transformar-se num circo, com muitos palcos, e a representar-se, ao mesmo tempo, muitos dramas e demasiadas farsas. Esta, do BES, é uma delas, mas é bastante perigosa porque desgraçou muita gente. Entretanto, os que montaram as peças, protegidos pela sua Sociedade dos Autores, cobraram os seus "direitos" e tudo fica por aí. É a vidinha portuga!

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