quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Estava eu

Estava – eu – a destruir o que muito tenho escrito e armazenado ao longo destes últimos tempos, quando topei com este meu escrito, datado de 13/11/2013, o qual vos dou hoje novamente a conhecer, uma vez que ainda não perdeu actualidade, apesar dos últimos cataclismos que têm acontecido neste ‘perdido e barrido’ Portugal, mormente na saqueada e saqueadora Banca, em desonestos políticos e em corruptos altos cargos da nação.
Então, aqui vai ele:

A Banca em Portugal está a emagrecer tal como os demais sectores produtivos da Nação desde o colapso financeiro que teve o epicentro nos EUA, o qual, por arrastamento e más práticas europeias, levou o nosso país quase à bancarrota, se não fora as muletas alheias para nos suster na periclitante verticalidade em que todos vamos vivendo, mormente o mundo laboral, os desempregados e os deserdados da vida.
Verdade seja dita que os nossos políticos têm contribuído decisivamente para tal caos instituído. Eles têm sido, grosso modo, os nossos cangalheiros e os coveiros da nação.
Portanto, Banca e Políticos têm sido uma ‘união de facto’ muito perigosa, uma espécie de bomba relógio prestes a explodir a qualquer momento.
Por isso, não avisada e não precavida pelos continuados males causados por si mesma, a ‘excelsa elite’ dos dois principais causadores de tanta infelicidade colectiva - a Banca e a Política - está já a esfregar aos mãos de contente e - tal como o cão de Pavlov - já saliva na convicta esperança de abocanhar a direcção, a divisão e comando de todas as tenças e onças na criação do ‘Novo Banco de Fomento’.
Tendo em conta tanto desperdício em fundações fraudulentas, instituições nebulosas, que só criam pobreza e não riqueza, por que razão não se remete para o Banco de Portugal o âmbito e todas as competências que se querem atribuir ao banco que ora tantos ‘iluminados’ querem criar?
E, já agora, também pergunto: então, para se impulsionar o progresso que se quer para erguer Portugal, já não chegam apenas a CGD e os restantes bancos comerciais?

José Amaral

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