domingo, 18 de janeiro de 2015

O LIVRO EM BRANCO - continuação

Meus Caros Confrades,
Em Outubro de 1988 ultimei o meu primeiro e único livro manuscrito intitulado O LIVRO EM BRANCO.
E já vos dei a conhecer 43 páginas, que interrompi em 31 de Janeiro de 2014.
Agora, vou continuar a desfiar para vós ‘o que ainda não foi feito’, como nos canta Pedro Abrunhosa.
em O LIVRO EM BRANCO (página 44)
Aquele pobre mendigo
Todo ele alquebrado
Não por força da idade
Mas pela vida vergado.

Caminha sem eira nem beira
Por caminhos e veredas
Tem por lar o mundo
E por tecto as estrelas.

Olha o mundo a seu modo
Nem eu mesmo o sei
Mas do modo que o vejo
Vive sozinho sem lei.

Seu leito está sempre a jeito
Faça bom ou mau tempo
Porque em qualquer soleira
Faz da vida um passatempo.

A língua não é entrave
Na sua missão terrena
É um gladiador da vida
Compreendem-no n’arena.

Vou terminar este tema
Em seis quadras singelas
Singelas como o mendigo
Sem histórias nem pagelas.


José Amaral

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.