sábado, 7 de fevereiro de 2015

Ainda sobre o 'caso' Syriza


Mais uma vez longe do mundo que tudo sabe de tudo, e às vezes de tudo pouco sabe, estava eu quedado muito perto do mundo ‘onde os lobos uivam’, mais propriamente em Adorigo, frente a Donelo, que fica na outra margem do Rio Douro, quando me veio à ideia o seguinte: enquanto o Syriza tenta arregimentar quem lhe possa valer no descalabro financeiro ao que a Grécia chegou, outros tentam tirar dividendos do mal alheio, amesquinhando quem não é da mesma opinião, ou pensando tratar-se de vulgares ‘brincadeiras de crianças’, para fazer cumprir à força os deveres para com terceiros.
Assim, penso que, sendo o Syriza uma amálgama de esquerda, não quererá prosseguir e manter os erros políticos e conjunturais do passado para não os perpetuar no futuro, contudo, não se pode passar uma esponja e … zás, tudo está perdoado, pelo que não se pode continuar a não se fazerem as correcções necessárias de modo a arrepiar-se caminho tão tortuoso, para que o povo helénico volte ao ritmo vivencial e financeiro que todos ansiamos.
Todavia, também não se pode matar o devedor antes que ele salde o que pediu. Tratemo-lo com as deferências de quem está em ‘maus lençóis’, dando-lhe a cana para pescar
E como todos estamos no mesmo barco não devemos ser sacrificados a remar constantemente – pagando por todo o mal que não fizemos -, enquanto os ‘iluminados’ maus políticos se bronzeiam todo o tempo no convés do seu deslumbramento governativo.

José Amaral

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