sexta-feira, 5 de junho de 2015

Fado, fé e futebol

“O futebol é o ópio do povo”, dizia-se nos tempos de Salazar. Mudou alguma coisa? Abrindo os jornais por estes dias, as primeiras páginas são dedicadas ao mercenarismo que vigora nesta área: quem dá mais… mais amigo é…
Jesus, que até tem nome santificado, fez as suas escolhas, atendendo aos seus interesses pessoais. Nada que seja estranho nesta elite a quem os problemas sociais passam ao lado.
Num tempo dito de crise (só para alguns), inebriados pelas vitórias secundárias da vida, futebol, e afins, percebemos que existem problemas reais num país real, mas que passam ao lado dos homens e mulheres que deveriam ter a sua intervenção nas decisões que influenciam o seu futuro e dos seus.

É um contra-senso ver os portugueses tão activos no supérfluo: moda, férias, facebook… e tão passivos perante o cinismo de quem nos governa e que todos os dias atropela os direitos adquiridos pós 25 de Abril, praticamente desaparecidos 40 anos depois.

3 comentários:

  1. Sabe como é que Guerra Junqueiro nos caracterizava? "Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio". Mudámos alguma coisa?

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  2. Respostas
    1. Cara Fátima Rodrigues, apenas dizer-lhe que faço minhas as suas palavras, apenas acrescentar ao " praticamente desaparecidos 40 anos depois." graças ás politicas levadas a cabo pelos Governos ora do PS, ora do PSD com, ó sem, a muleta do CDS.

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