quinta-feira, 19 de novembro de 2015

MEDITANDO

             TODO MUNDO-ALGUÉM-QUALQUER UM E NINGUÉM

Do Eclesiastes, num conto judaico,  diz-se que quando o homem vem ao mundo traz as mãos fechadas, na ilusão de dizer que o mundo é seu e o pode dominar; mas, quando chega a hora da partida, fá-lo de mãos abertas, a reconhecer que nada mais leva que a responsabilidade de dar contas das acções que praticou na vida terrena.
Notável esta narrativa de quatro personagens designados de  “Todo Mundo”,  “Alguém” , “Qualquer Um” e “Ninguém”:
Era urgente fazer um trabalho importante. “Todo Mundo” tinha a certeza que “Alguém” o faria. “Qualquer Um” podia tê-lo feito, mas “Ninguém” o fez.
“Alguém” zangou-se porque achava que era um trabalho para “Todo Mundo”. “Todo Mundo”pensou que “Qualquer Um” podia ter resolvido o assunto, mas “Ninguém” imaginou que “Todo Mundo” deixasse de fazê-lo.
No final, “Todo Mundo” culpou “Alguém, quando “Ninguém” fez o trabalho que “Qualquer Um” podia ter feito.
Moral da história – Ninguém deve dizer que é de alguém o dever de fazer o que todo mundo sabe que qualquer um pode fazer…

NOTA – Respigado de um Almanaque dos missionários espiritanos por

Amândio G. Martins

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