quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Mein Kampf

Muito boa, muito necessária e cada vez mais importante, a alusão muito bem explanada que é feita no PÚBLICO de ontem, à reedição — agora caídos os direitos “do” autor — de Mein Kampf (A Minha Luta) de Adolf Hitler.

Esta obra com “o” pequeno, que será reeditada na Baviera — Alemanha — mas com uns comentários por fascículos, é indispensável para hoje ser lida e relida por todos que o saibam e queiram fazer.

E para dar a melhor conhecer o que o doido nascido na Áustria, de seu nome Adolf Hitler, conseguiu fazer, quando democraticamente chegou ao poder na Alemanha, e depois pela força destruiu a Europa tendo “feito” a II Guerra Mundial.

E convirá nunca esquecer que Hitler teve imensos seguidores, e não fez tudo isolado. Teve as ideias deformantes da política e usou-as para tentar dominar a Europa. Assassinou, queimou, torturou milhões de pessoas, mas fê-lo por ter seguidores.

Hoje, quando estamos uma vez mais em tempos sem “orientação”, em que não se sabe viver em democracia, seria bom relembrar o que um fanático pode fazer, quando demasiados andam em procura de um salvador.

Assim, outro Hitler, nunca.

Mas seria bom todos não o esquecermos. Existem potenciais salvadores que podem surgir quando menos se espera, nesta Europa desunida, que tem medo de refugiados que fogem a uma réplica menor de um Hitler na Síria, aos dias de hoje, que, depois de lhes tirar tudo, quer tirar-lhes a vida!

E de um Daesh com loucos que se acham donos de vidas, que não são suas, mas matam como se o islão isso lhes exigisse — não exige —, sem saberem sequer aproveitar as próprias vidas!

Felicitações ao PÚBLICO, por trazer com o necessário relevo, e um bem fundamentado comentário, esta reedição do Mein Kampf. Nunca se deve “tapar “ a História, antes pelo contrário contá-la para termos memória — não só da semana passada — e se possível for, não repetir erros horrendos que ocorreram, aqui na Europa há 70 anos. E podem ser “reeditados” em qualquer altura. Já amanhã!

Esperemos que não.

Augusto Küttner de Magalhães,
(filho de uma refugiada austríaca, de Hitler, em 1938)
(Público, 22.1.22015)

6 comentários:

  1. Sabe quem é que faz comparações parecidas ( as suas são mais graves) ás suas, ao presidente da Síria? Os mesmos que já o fizeram aos presidentes do Iraque e da Líbia. E depois para "libertarem" esses povos, fizeram o que fizeram. São os mesmos que criaram e amamentaram monstros fanáticos e assassinos como os Talibãs e agora o Daesh ou Exército Islâmico. Monstros que criam para derrubarem governos que não lhes obedecem. Claro que primeiro diabolizam-nos. Depois, alguns, repetem-nos.Uns, conscientemente, outros, inconscientemente.

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    1. Tem toda a razão caro Ramalho. Democratas são os tipos que tomaram o poder à força na Ucrânia para implantarem a " democracia" que acabou de proibir o Partido Comunista da Ucrânia. Enfim, cá em Portugal também há muito "democrata" que sonha com essa "democracia" Ucrâniana".

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  2. Fez bem lembrar amigo, Arlindo! No dia em a União Europeia assinou um importante acordo comercial com a Ucrânia, o Governo deste país, ilegalizou o Partido Comunista Ucraniano. O PCP emitiu um comunicado de solidariedade e de protesto. Reparem amigos, de que partido forem ou de nenhum, souberam disto? Vai bem esta UE? Vai bem esta Comunicação Social? Esperemos que nuvens negras não estejam a acastelar-se nos céus da Europa. Esperemos que não sejamos todos atingidos pela borrasca.

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  3. Não comentar foi o que fizeram muitos antes do Holocausto. Alguns deles (provavelmente a maioria) quando descobriram o erro do seu silêncio, então já era tarde. Viva o silêncio dos cemitérios !

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